sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dedicação ou anulação?

Até onde seguir uma nova cultura? Até onde mudar a forma de me vestir? Será que estou me anulando? Essa sou eu? Sim, sou eu! Mas eu não era assim! Mas agora sou assim! Sou feliz assim! Mas e a minha cultura? Será que eu mudei tanto?
Esses foram os inúmeros pensamentos que rondaram minha cabeça até eu me adaptar. 

Eu acredito que razões para seguir qualquer cultura dependem de vários fatores: 1) porque a pessoa gosta; 2)influência do parceiro; 3) família; 4) religioso. No meu caso se iniciou por amor, influência do marido como na maioria dos casos.
No início do blog eu falava bastante sobre a adaptação do marido mas eu também precisei me adaptar muito a uma nova cultura. Não foi fácil. Eles sempre esperaram e esperam muito de mim. A minha família indiana é bem conservadora, e quem tem uma família indiana conservadora sabe o que estou falando. Tem jeito certo de comer, falar, se vestir, se comportar..tudo em nome do prestígio da família perante os outros.

São novos hábitos, conceitos, rotinas. Minha vida mudou da água para o vinho. Quando passei a conviver com marido, sogros, amigos, vizinhos indianos senti a diferença do que é realmente viver uma outra cultura. Me lembro de uma vez que jantamos na casa de uns conhecidos indianos, os homens simplesmente não conversavam com as mulheres. Homens num sofá conversando e mulheres no outro. Teve um dia que não haviam mulheres na casa então eu fiquei sozinha vendo tv enquanto os rapazes conversavam no idioma deles no sofá do lado. Eles me conhecem há mais de um ano mas nunca puxam assunto comigo e não me encaram no olhar, só conversam o essencial. Não ligo, é claro que nessas horas sinto falta daquela "liberdade" de conversar, dar risada alto, sentar do lado de qualquer pessoa sem passar a impressão de que sou vulgar ou qualquer coisa do tipo, mas sei que nunca vai ser assim.

Por amor a gente faz qualquer coisa. Eu cheguei ao ponto das pessoas pensarem que sou indiana. Nunca foi a minha intenção mas aos poucos fui adquirindo alguns hábitos, gosto de me vestir com meus conjuntos punjabis sempre que posso (porque acho lindossss e super confortáveis), mudei alguns hábitos alimentares e coisas de rotina sem perceber, ando mais recatada. Até que um dia me olhei no espelho e pensei: mas será que essa sou eu ou estou apenas influenciada? Se antes de conhecer meu marido eu não era assim, por que agora eu sou? Como isso pode acontecer? 

Me lembro que depois de mais ou menos um ano de casada eu senti "saudade" de sair com minhas roupas ocidentais ...mas ao sair na rua me senti super mal, me senti praticamente nua quando usei uma blusa que mostrava meus ombros e a alça de um top preto que eu vestia por baixo estava aparecendo. Nunca mais consegui vestir roupas decotadas ou muito curtas. Não via a hora de chegar em casa e trocar de roupa, me sentia desvalorizada, muito estranha. Isso me deixou confusa pois eu nunca imaginei que um dia isso pudesse acontecer. Claro que existem mais mudanças, mas prefiro falar dessas. Um dia minha tia que não me via há algum tempo me disse, você está diferente, muito diferente. Mas não entendi aquele tom, não entendi se foi um desapontamento ou admiração.
  Eu simplesmente me descobri, me acostumei ou abracei a cultura? 

 Hoje o que reina no Brasil é o jeans e camiseta, não existem mais roupas típicas, então me sinto livre para abraçar um visual que me agrade. Só porque estou aqui preciso usar jeans e camiseta como todo mundo usa? Dizem que a forma que a pessoa se veste diz muito sobre a personalidade dela, o que eu acredito.  Tem mulher que não está nem aí pra usar sári, bindi, batas indianas, sandoor. Mas eu gosto de usar frequentemente, porém tem horas que sinto necessidade de usar meu jeans e camiseta. 

Uma vez um casal perguntou o que era o bindi que eu usava na testa, depois o homem disse "ahh não precisa disso aqui no Brasil". Aquilo me ofendeu porque eu uso por vontade própria e não entendi como uma coisa tão pequenina no centro da testa causasse a impressão de submissão.
Minha família nunca interferiu, nunca disse que eu estava mudada, sempre aceitaram numa boa me ver andando pela casa com minhas roupas diferentes e cheia de penduricalhos, sandoor, bindi.. mas tem gente na rua que pensa que é submissão ou anulação. Será que é isso mesmo? Existe algum limite ao abraçar uma nova cultura? A partir de quando isso se torna submissão?  Uma pessoa que abraça uma nova cultura e vestimentas despreza as próprias origens?
Acho que tudo o que fazemos por amor é dedicação.
Tem gente que pensa ser submissão.
Isso é confuso, muito confuso assim como esse texto. 









quinta-feira, 29 de agosto de 2013

ESCRAVO É QUEM TEM DIREITO À SAÚDE E NÃO TEM MÉDICO PARA EXERCITÁ-LO


[“Negro escravo”]

ESCRAVO É QUEM TEM DIREITO À SAÚDE E NÃO TEM MÉDICO PARA EXERCITÁ-LO


Por Marcelo Semer, no portal “Terra Magazine”

“A repulsa dos médicos brasileiros a vinda de cubanos para atuar em cidades do interior é uma espécie de reserva de não-mercado.

É mais ou menos como a TV quando compra a exclusividade de um jogo e não transmite. Nem permite que outros canais transmitam.

Os médicos brasileiros não querem trabalhar nas localidades mais distantes ou com menos estrutura. Mas querem impedir que outros o façam em seu lugar.

O grave do problema é que isso não se trata de um amistoso da seleção ou um jogo da Libertadores. É a saúde das populações mais pobres que está em permanente risco. E a dignidade da pessoa humana, fundamento da República, não se submete a esse tipo de abuso de poder.

O direito à vida ou à saúde não pode ser sufocado pela onda de preconceitos, nem ficar refém de corporativismos. O estado democrático de direito é antropocêntrico e não admite recompensa pelo egoísmo.

Para criticar a vinda de cubanos, de tudo um pouco já se ouviu.

Que os profissionais são de baixa qualidade, que parecem domésticas, que o espanhol caribenho é difícil de entender. Os médicos cubanos ora são hostilizados por serem agentes disfarçados da guerrilha comunista, ora por serem escravizados pela ditadura.

Os argumentos não se sustentam em pé, porque na verdade só existem na aparência.

Escondem a volúpia pela exclusividade, a proteção ao direito de não atender. Do lado da imprensa, uma indisfarçável torcida pelo fracasso, com receio, que melhor caberia aos partidos políticos, de um possível uso eleitoral de bons resultados.

Escassez de Hipócrates nesse excesso de hipocrisia.

Se os brasileiros estivessem dispostos a trabalhar nas localidades em que faltam médicos, coincidentemente as de menor IDH do país, nenhum estrangeiro teria sido convocado a atuar nessa medicina sem fronteiras.

Mas os representantes dos médicos brasileiros optaram por serem eles mesmos as fronteiras.

Parte considerável dos cubanos tem perfil internacionalista e já exerceu a profissão em países estrangeiros e em situações de pouca ou nenhuma estrutura, como na África. É provável até que tenham mais experiência em tratar o pobre do que a maioria de seus críticos locais.

Na imprensa, os que mais se rebelam contra o sistema adotado na parceria são justamente aqueles que vêm sustentando, há tempos, os benefícios da terceirização.

Com a agravante de que, neste caso, não existe o empregador inescrupuloso que opta por ela para fugir a altos salários ou obrigações trabalhistas. Afinal, a ganância capitalista sempre comoveu pouco na mídia.

É o caso de refletir seriamente se nós estamos em condições de regular a forma como Cuba remunera os médicos que fizerem parte do acordo, dado que as premissas econômicas dos dois países são bem distintas. Quem sabe não cheguemos à conclusão que devemos pagar mais a eles, ao invés de repeli-los.

De qualquer forma, a acusação de trabalho escravo é simplesmente grotesca. Não há serviço forçado e tampouco maus tratos; condições degradantes ou servidão por dívidas.

Escravo não é o médico que sai voluntariamente de suas fronteiras para trabalhar com pobres por ideais. Escravo é o povo a quem se promete o direito a saúde e se sonega médicos para concretizá-lo.

Nada mais revelador do que “doutores” [assim se autointitulam, mesmo sem PhD...] cearenses se reunindo para xingar os cubanos recém-chegados de “escravos”.

A desfaçatez demonstra que, na crítica às condições de trabalho, não reside nenhuma solidariedade, apenas o pretexto de combater aquilo que incomoda a si mesmo.

Curioso é que a imprensa, sempre tão mordaz contra várias formas de corporativismo, tem sido condescendente demais com as manifestações dos conselhos de medicina.

A mais gritante delas beirou o absurdo e o ilícito: a ameaça nada velada de que médicos brasileiros não prestariam auxílio se um cubano tivesse problemas com um paciente.

O ressentimento fala por si só.

Quando médicos optam por combater médicos e não doenças, algo de muito grave se revela na saúde.”

FONTE: escrito por Marcelo Semer, no portal “Terra Magazine”. O autor é juiz de direito em SP e escritor. Ex-presidente da “Associação Juízes para a Democracia”. Autor do romance “Certas Canções” (7 Letras). Responsável pelo Blog “Sem Juízo”. Artigo publicado no portal “Terra Magazine”  (http://terramagazine.terra.com.br/blogdomarcelosemer/blog/2013/08/28/escravo-e-quem-tem-direito-a-saude-e-nao-tem-medico-para-exercita-lo/). [Imagem do blog “Cidadania” e legenda entre colchetes acrescentadas por este blog ‘democracia&política’].

Blog:  AUM MAGIC

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Por que a mulher indiana usa anel no dedo do pé??

A maioria das mulheres indianas que estão casadas usam um anel de dedo do pé. Mas não é apenas um sinal de que a mulher é casada, existe um a razão por trás disso.

É chamado de Bichiya pelos hindus.


Durante os tempos védicos, foi estabelecido "uma lista" de dezesseis Shringaar , que significa quais são os dezesseis apetrechos tradicionais que cada mulher pode se enfeitar.

O Vedas indiano (Vedham ou Vedam - a  literatura indiana)  acredita que ao usar o anel em ambos os pés regula o ciclo menstrual . Isso ajuda na concepção. Também acredita que o nervo do segundo dedo do pé, liga o útero e passa através do coração. Se você observar, o anel do dedo do pé será sempre no segundo dedo do pé direito e também esquerdo. Devido a isso, a constante fricção causada ao andar e ao fazer todos os tipos de tarefas durante um dia, revitaliza a estimulação desses órgãos do corpo.

Ayurveda
Usar o anel no segundo dedo do pé tem efeito sexual / erótico. Os textos sobre reflexologia também falam sobre o tratamento de problemas ginecológicos, massageando o segundo dedo do pé. Há também a crença de que o uso de anéis de dedo pressionam certos nervos que pertencem ao sistema reprodutivo, mantendo a mulher em equilíbrio e saudável. Os indianos acreditam que o "prana" ou força de vida, devem estar em equilíbrio para que você fique saudável. Todos os caminhos do seu "prana" correm para os dedos dos pés, por isso a idéia de que um símbolo marital como um potenciador reprodutivo não é um exagero ser usado nos pés.

 Ele mantém o útero saudável através da produção de pressão sanguínea que passa por ele... Os indianos dizem que a prata é uma ótima condutora de energias, ela também absorve as energias polares da terra e as transmite para o nosso corpo, mantendo-o equilibrado por isso a maioria dos aneis são feitos de prata.

Geralmente eles são usados em pares (ao contrário da tendência nos países ocidentais, onde eles são usados ​​isoladamente) no segundo dedo de ambos os pés. Tradicionalmente, eles são bastante ornamentados, embora projetos mais contemporâneos estão sendo desenvolvidos para atender a noiva moderna. Alguns bichiyas podem ter pares para quatro dos cinco dedos, excluindo o mindinho.

'Bichiyas "não podem ser feitos de ouro, porque o ouro tem um status de "respeito "portanto não podem ser usados ​​abaixo da cintura pelos hindus, mas isso não é seguido rigorosamente,  por isso anéis de dedo feitos de ouro e diamantes são comumente vistos. O anel simboliza uma mulher casta. Isso soa que ela deveria colocá-lo e nunca removê-lo. Os anel mostra que a mulher é casada e feminina.

No grande épico indiano chamado "Ramayana" anel do dedo do pé desempenha um papel vital. Quando Sita foi raptada por Ravana, no caminho ela jogou seu anel (kaniazhi) como uma identificação para o senhor Rama. Isso mostra que o anel é usado desde a antiguidade.


Como os aneis são considerados símbolo de mulher casada, a religião Hindu proíbe moças solteiras de usá-los. Mas nos tempos atuais, as meninas usam os anéis mesmo antes do casamento.
Eles também simbolizam um duplo estatuto da mulher como irmã e esposa. Ela usa dois conjuntos de anéis de dedo em cada pé uma para seu irmão e outra para o marido. Quando o marido ou irmão morre, um conjunto é removido. O simbolismo é que,caso o marido morresse, seu irmão oferecer-lhe-ia proteção.

Em Uttar Pradesh e Bihar,os anéis de dedo do pé são um dos símbolos mais importantes do casamento e as mulheres são incentivadas a decorar cada dedo com vários anéis.

No século 19 ( anéis com um pequeno espelho colocado sobre eles) foram por vezes usados no dedo grande para fins decorativos. Tradicionalmente, um grande anel era usado no dedo grande do pé esquerdo para indicar o status de casada.

Alguns homens freqüentemente usavam um anel no dedo grande do pé para fins curativos ou para aumentar o seu vigor masculino.
É feito de modo que possa ser removido facilmente.

Esses anéis para os pés foram introduzidos nos Estados Unidos por Marjorie Borell, que, depois de voltar da Índia começou a fabricar e vendê-los em Nova York em 1973. Seu primeiro ponto de venda foi Fiorucci, um varejista de moda  localizado na Rua 59, em Nova York.




Até a próxima!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Indiano constrói réplica de Taj Mahal para a esposa

Me emocionei com essa história. 
Faizul Hasan Quadri perdeu a esposa em 2011, vítima de um câncer
Um funcionário público indiano aposentado está construindo uma réplica em tamanho reduzido do famoso Taj Mahal em memória à esposa, que viveu com ele por mais de 58 anos.
Faizul Hasan Quadri, de 77 anos, está erguendo seu "monumento do amor" para a mulher, Tajammuli Begum, em um vilarejo no distrito de Bulandshahr, no Estado indiano de Uttar Pradesh, no norte do país.

O Taj Mahal original fica em Agra, a 200 quilômetros da capital Nova Déli, e foi construído há mais de quatro séculos. Mas o seu construtor e Quadri têm em comum o extraordinário amor pela mulher e a vontade de imortalizá-lo em uma obra monumental.
Tajammuli Begum morreu de câncer em dezembro de 2011.
Assim como o monumento de mármore branco construído pelo imperador Shah Jahan atrai milhares de turistas, um número crescente de pessoas das vilas próximas estão aparecendo para ver o Taj Mahal de Hasan Quadri ganhar forma.
Retrato de casamento de Quadri e Begum | Foto: BBC
Mais de 58 anos juntos: "ela estará sempre na minha memória" | Foto: BBC
"Veja você, minha esposa e eu não tínhamos filhos, então ela sempre costumava dizer: 'Depois que morrermos, ninguém vai mais lembrar da gente, nós seremos esquecidos'. Por isso, eu a prometi que se ela morresse antes, eu construiria um mausoléu para que as pessoas se lembrassem dela por anos", afirma Quadri.
"Ela tinha apenas 14 anos quando nos casamos, enquanto eu era três anos mais velho... Ela tinha uma voz bem mansa, era simples e uma pessoas de natureza muito doce. Todo mundo simplesmente a amava. Quando nos casamos ela era analfabeta. Mais tarde, eu a ensinei a língua urdu, mas ela nunca conseguiu escrever".
"Nós ficamos juntos por mais de 58 anos, e amor cresce com o tempo. Agora que ela se foi, ela estará sempre na minha memória", ressalta Quadri.
A cúpula perfeitamente moldada e os minaretes (espécie de torre característica de mesquitas) do Taj Mahal de Quadri já estão no lugar. Mas ainda há muito o que fazer. Os vitrais das janelas, os jardins paisagísticos e o mármore branco do exterior estão ainda para serem feitos.
"Onde você encontra esse tipo de amor nos dias de hoje, que você só vê em livros?"
Chhavi Bhardwaj, visitante
Mas ainda que o dinheiro para a construção esteja acabando, Quadri se recusa a receber ajuda.
"Este não é o mausoléu de um santo ou um lugar para adoração, este é apenas o túmulo da minha mulher. Eu não quero construir um memorial utilizando o dinheiro dos outros. Eu quero terminar tudo utilizando meu próprio dinheiro, não importa quanto tempo isso leve", explica o aposentando.
Quadri vendeu parte de seus terrenos, as joias de sua esposa e suas economias para bancar a construção. Ele já gastou mais de US$ 15 mil (quase R$ 34 mil) e disse que precisa de outros US$ 10 mil (quase R$ 23 mil).
"Eu estou mantendo minha promessa e não vou desistir, não importa o quanto custe", afirma.
Assim como o Taj Mahal original, a réplica de Quadri deixou espaço para o seu próprio túmulo ao lado do da mulher e reza para que "eles possam ficar juntos na próxima vida também".
Quadri conta que construir uma réplica de um famoso monumento não tem sido fácil.
"Nós tentamos a ajuda de um arquiteto, mas eu não estava satisfeito com o modelo gerado pelo computador. Eu já vi o Taj Mahal por tantas vezes, eu tinha uma clara ideia de seu desenho, então nós utilizamos fotos do Taj real para começarmos o nosso. Nós reduzimos a escala de acordo com nosso bolso. Então a idria foi a de construir algo similar, mas não exatamente uma réplica", explica.
O icônico Taj Mahal, construído no século 17, faz parte da lista de Patrimônios Mundiais da Humanidade da Unesco.

Diferenças

Taj Mahal verdadeiro, em Agra | Foto: BBC
O monumento verdadeiro têm pedras preciosas nos ornamentos
Mas como a obra de Quadri se diferencia do Taj Mahal original, um marco da arquitetura da dinastia mogol — que combina elementos de estilos persas, otomanos e indianos?
O Taj de Quadri não tem "as intricadas gravuras entalhadas, nem a decoração incrustada de pedras preciosas e semipreciosas".
"Meu Taj tem apenas uma sala, bem pequena, diferente do original, que tem muitas salas e galerias ao redor dos túmulos. Mas quando você olha de longe, por causa da doma e minaretes, ele se parece exatamente como o Taj", explica Quadri.
O aposentado refuta a opinião dos outros de que seu dinheiro poderia ter sido gasto de uma forma melhor.
"No começo, algumas pessoas viram isso como gasto desnecessário. Mas agora que se tornou algo popular, eles já até dizem que o 'novo Taj Mahal' tornou a vila famosa", conta Quadri.
O memorial já está atraindo visitantes das vilas da redondeza.
Chhavi Bhardwaj, que veio para visitar o memorial com sua jovem esposa Anshu, disse que o amor de Quadri por sua esposa "é um exemplo" inspirador.
"Onde você vê encontra esse tipo de amor nos dias de hoje, você só encontra isso em livros?", afirma Bhardwaj.
Shabana, uma garota de 18 anos, complementa: "todos acham que ele fez um trabalho fabuloso". "Pessoas de vários vilarejos vizinhos veem aqui, pois eles não têm dinheiro para ir até Agra para ver o (Taj Mahal) original. Eles acham que Quadri e o nome de sua esposa irão viver para sempre, graças à este memorial".

sábado, 10 de agosto de 2013

O ritmo do blog anda lento mas só voltarei com as postagens daqui uma semana e responderei aos comentários e e-mails.  Que vocês tenham uma ótima semana!


(Lord Rama)

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Trajes de banho

As diferentes formas de curtir uma praia. Veja que uma diferença cultural vai muito além do idioma e da comida.  Fiz algumas comparações, da mesma forma que nossos trajes de banho deixam muitos indianos e árabes chocados, alguns trajes orientais também nos deixam atônitos. 
Confira:

As indianas entram com roupa e tudo (algumas nem tiram o  véu) e só mostram as canelas.

India










Dubai e Oman
As muçulmanas também só mostram as canelas e outras entram no mar de burquini ou burca. 













China
 As chinesas costumam ir para a praia com aquela roupa de mergulho, ou luvas e usam uma máscara no rosto para proteger a pele do sol, assim evitam queimaduras solares, manchas ou até mesmo o bronzeado. 












 Europa
Nós ocidentais ficamos à vontade com um shortinho, canga ou um biquíni.
Brasil




Cada um é feliz à sua maneira.
E viva a diversidade!

Beijos