terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Saias Indianas

Eu amo saias, principalmente saia longa, deixa a mulher super elegante! Nesse verão é tudo de bom. No Brasil a maioria das pessoas conhecem as saias indianas como aquelas mais escuras no tom marrom..mas pouca gente sabe que existem saias lindíssimas com bordados. Estou louca correndo atrás de uma saia indiana. Inspire-se você também!














 
 
 
(Obs: Não estou vendendo essas saias. Peguei as imagens do Google)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Convivendo com indianos vegetarianos

O vegetarianismo na Índia é um assunto levado a sério. Antes de falar porque a vaca é sagrada, quero contar um "causo": Um assunto complexo que envolve cultura e religião que deu início quando me deparei com uma situação que para mim é um tanto constrangedora.  Se um pedaço de carne tocar no prato de um indiano vegetariano ele não come mais nada, nem a folha de alface que estava naquele prato.
Eu me deparei com a situação quando vi indianos na nossa mesa cancelarem um pedido e devolverem a comida porque no lugar do meu filé de frango mandaram bife e esse bife veio no mesmo prato do  arroz que seria servido a todos da mesa inclusive aos amigos vegetarianos.  Se eu estivesse sozinha com certeza pediria apenas ao garçom para trocar a carne pelo frango mas com um indiano vegetariano na mesa a história é diferente. Toda a refeição precisou ser trocada.
 Perguntei: "Por que toda a comida foi trocada? "
A resposta foi: " Porque tudo veio junto e a carne tocou no mollho que tocou no arroz, que tocou na batata frita, que tocou na salada". 
Você deve se perguntar "E o que se faz com a comida que tocou a carne?
 Nem preciso dizer que foi jogada fora. Meu coração partiu naquele momento porque eu penso se Deus colocou a comida na nossa mesa, por que vamos desperdiçá-la desse jeito? Não daria para trocar apenas a carne pelo frango sem desperdiçar o restante? Eu fiquei matutando aquilo na cabeça.
Lembro que uma vez escutei: se você beber no copo de uma pessoa ou encostar seu talher no prato de outra pessoa essa pessoa não vai mais comer daquela comida nem beber daquele copo.
Numa outra situação um amigo de meu marido é vegetariano, resolvemos comer em uma pizzaria famosa de shopping, e depois de muita espera mandaram o sabor errado com carne. Ele ficou chocado, devolveu e falou que queria a pizza vegetariana. 
Voltando ao assunto do restaurante, eu perguntei "porque não trocamos apenas a carne?" Ele respondeu: "Porque o molho estava na carne e agora esse molho está no prato, misturado ao arroz".
 Voltei a perguntar: "Mas porque isso não é permitido? O molho apenas enconstou na carne.." e ele respondeu "porque a água da carne misturou ao restante da comida, mesmo que a gente não consiga ver".
Eu: Não quero ofender, mas preciso entender isso...onde fala que hindu não pode comer carne?
Ele: eu não sei, mas deve ser nas escrituras védicas
Eu Mas por que não pode comer carne?
Ele: Porque os deuses nos ensinaram isso. Na Bíblia fala para não comer carne de porco, não é?
Eu: Mas se a vaca é sagrada, então porque ela é impura no prato? Não deveria considerar o bife sagrado também?
Ele: Vou te dar um exemplo: Você me ama. Se eu cortar meu dedo e pingar sangue no prato, você vai comer essa comida? Se alguém colocar sangue no seu hamburguer, você vai trocar só a carne ou você vai trocar o sanduíche todo?


Eu: Não, eu não comeria. Melhor mudar de assunto porque isso já me embrulhou o estômago.
Ele: É assim que um vegetariano se sente.
Bom foi assim que eu procurei entender aquilo que me incomodava tanto mas é muito difícil para quem cresceu na igreja com a ideia de que o vinho é o sangue de cristo e o pão é o corpo mas no hinduísmo não se "bebe" o sangue e nem "come" o corpo de um deus.
 Se esses vegetarianos estão errados, o que justifica na semana santa muitos cristãos não comerem carne vermelha??? Então algum sentido tem.
 Enquanto no ocidente algumas pessoas deixam de comer a carne vermelha em uma data especial, e os vegetarianos da Índia respeitam isso todos os dias.
São questões religiosas diferentes mas que devem ser respeitadas.
E ele continuou: A vaca é sagrada porque ela nos dá leite, queijo, manteiga, iogurte e ainda usamos o esterco como combustível de fogão.  Uma vaca viva alimenta muito mais gente.  Existe coisa mais bonita do que um animal que nos dá alimento em vida? Se você matar a galinha, ela te dará ovos???
Ouvi ainda até o xixi da vaca é usado em alguns remédios ayurvedicos.

Percebi que o vegetarianismo na Índia é um assunto que envolve religião e costume, diferente do ocidente que muitas pessoas abraçam causas (que também merecem grande respeito) de proteção aos animais pois a natureza já nos oferece tudo sem ter a necessidade de matar um animal.
Os indianos dizem que ao matar uma vaca você impede centenas de pessoas de ter comida em casa. 


Existe uma linha tênue entre religião, costume, bom senso e fanatismo. O difícil é saber em qual nível nos encontramos.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Dançar e cantar para casar?

Esqueça isso!

Não é porque na novela Caminho das Índias e O Clone as mulheres tinham que saber dançar para conseguir um bom marido que na vida real é assim. Vejo mulher que está prestes a se casar e está achando que precisa aprender a dançar para o marido, cantar ou tocar algum instrumento musical.
Quem via aquela menininha Anusha dançando a novela inteira ou a Maya dançando para o marido, ou a Jade dançando para o Said e mais o outro que eu não lembro o nome (sim eu assisti essas novelase amei) pensa que precisa fazer igual. Isso era na novela e só.

Os homens estão pouco se lixando se a mulher sabe dançar e cantar.

Os critérios que os indianos usam para ter uma boa esposa são geralmente os listados abaixo:


Aparência (isso vai do gosto de cada um desde cor da pele, altura, peso, estilo de roupas - moderna ou tradicional)
Casta
Nível social (quanto mais dinheiro, melhor)
Estudos (mulher que tem bons estudos tem grandes chances de estudar fora do país enquanto o marido tenta um visto de trabalho)
Boa reputação dela e da família
Estilo de vida, se é vegetariana ou não, se tem vícios ou não
Horóscopo, astrologia
Alguém que o paparique como a mamãe dele sempre fez

E o mais importante: SEJA VOCÊ MESMA, mostre quem você é..não tente adotar um visual ou estilo de vida que não tem nada a ver com você só para agradar.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Por que o sikh usa turbante?

O turbante é um presente do Guru. Para homens e mulheres, essa identidade transmite singularidade. É um sinal de que os sikhs vivem na imagem do Deus Infinito e tem uma vida dedicada à caridade.

O turbante representa completo compromisso com Deus. Quando você opta por amarrar seu turbante, você se sente encorajado como uma única pessoa, que se destaca em meio de bilhões de pessoas. É um ato de identidade e fé.  O turbante é a primeira característica de um sikh. É uma declaração de que ele pertence aos ensinamentos do Guru Granth Sahib Ji e isso é uma afirmação do compromisso interior de quem o usa.

A principal aparência de um Sikh é sua consciência com o Guru. O Guru deu instruções específicas para o Sikh manter sua vida natural, exatamente como foi criado por Deus. Assim, o sikh mantém seus cabelos longos sem cortar.

O Guru deu um padrão de vestimentas para o homem e a mulher como um ser humano dedicado a uma vida correta. Os sikhs devem manter o alto caráter moral, simbolizado pelo uso do bracelete de aço ("kara") e estarem preparados para defender a justiça, simbolizado com o "kirpan" ou espada.

O cabelo longo de um Sikh é amarrado em um nó chamado Rishi (Joora) sobre o topo da cabeça e é coberto com um turbante, geralmente de cinco metros de tecido de algodão.


A mulher sikh também pode usar o turbante e  um chuni/ dupatta (véu) . Todos os Sikhs cobrem a cabeça enquanto estão no templo de oração. Com a crescente consciência da natureza não-sexista do Sikh e o estilo de vida, muitas mulheres também podem usar turbantes como os homens.


 Independentemente das circunstâncias ou o tipo de trabalho ou atividade, um Sikh mantém sua identidade, isso quer dizer que o turbante deve ser usado em todas as ocasiões e profissões, desde um médico a um policial, o turbante não interfere no rendimento profissional e social. As roupas são modestas, e seus atos devem servir de exemplo.

Quando você usa a vestimenta sikh você está declarando que você está comprometido com o dever de servir.

Turbante sikh não é um pedaço de pano. É a auto-coroação do indivíduo. Pêlos no rosto não são uma decoração. É uma aceitação da Akal Moorat.
 Por isso um sikh que usa turbante não tira a barba.

Pressupõe-se que aqueles que  usam turbantes são os homens de Deus. Você tem sua barba,  você tem o seu turbante e um olhar divino .... mas se você não agir de uma forma divina  as pessoas ficarão muito decepcionadas com você.

O turbante Sikh  é uma identidade.

Em off: diz meu marido que o turbante tem mais finalidades além de uma identidade. Ele servia também para proteger a cabeça dos soldados sikhs durante as batalhas.












Sat sri akaal!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Abandonada no altar, indiana se casa com convidado para evitar 'humilhação'

Família da jovem agradeceu o novo pedido, evitando um vexame público.

Assista a reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=qjpJvRystyY

Uma indiana abandonada no altar arrumou uma solução para seu problema ainda durante a cerimônia: ela se casou com um dos convidados.

De acordo com o jornal The Times of India, Ponradha, de 23 anos, deveria ter se casado na quarta-feira (20) com um rapaz chamado Sithiraivelu, que não apareceu para o casamento.

A família do noivo afirmou que ele saiu de casa na segunda-feira (18) após uma discussão e que não havia retornado.

Sivakumar, um parente distante da noiva que tinha viajado para participar da cerimônia, ofereceu-se para casar com ela e teve o pedido aceito. Os familiares da jovem ficaram agradecidos, pois desta maneira ela evitou o vexame público de ter o casamento cancelado.

http://noticias.r7.com/internacional/indiana-se-casa-com-convidado-apos-ser-abandonada-pelo-noivo-no-altar-27112013



http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/abandonada-no-altar-indiana-se-casa-com-convidado-para-evitar-humilhacao,53f121afec792410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Matrimônio arranjado é melhor do que casar por amor, diz professor de Stanford

ADRIANA GARCIA MARTÍNEZ
 DE PALO ALTO, EUA

O amor é cego, diz o ditado popular. Encontrar alguém, apaixonar-se e casar, a opção mais natural para a maioria das pessoas, é uma equação arriscada. Como evitar o arrependimento? Pense nos princípios do casamento arranjado, defende o professor indiano Baba Shiv, 52, guru do marketing na universidade Stanford, na Califórnia, uma das mais importantes dos EUA.




O professor é especialista em neuroeconomia, campo de pesquisa que une os estudos de neurociências, economia e psicologia para identificar o papel das emoções nas decisões que tomamos.

Ele acredita que qualquer escolha que fazemos em que conhecemos as opções uma depois da outra tende a trazer mais insatisfação do que aquelas nas quais você tem as opções todas na mesa ao mesmo tempo. Ou seja, é mais complicado escolher um marido tendo um namorado por vez do que namorando vários candidatos ao mesmo tempo.

O professor Shiv não ensina isso na faculdade, mas percebeu, um pouco pela prática, um pouco por seus estudos, que o casamento arranjado, à indiana, pode ser uma boa solução. Não defende a prática por respeito à tradição de seu país, mas sim por acreditar que a fórmula traz menos chances de erro.

Ele mesmo, apesar de ter nascido em uma família tida como liberal na Índia, optou por um casamento arranjado. Aos 27 anos, depois de tentar por conta própria arrumar uma namorada, sem sucesso, pediu ajuda à mãe para encontrar pretendentes.

"As famílias selecionam três ou quatro candidatos dentro de critérios estipulados pelo filho, como idade, classe social e passatempos", diz. "E são os filhos que decidem se aceitam os pretendentes ou não. O processo dura cerca de um mês", explica à Serafina em seu escritório, em Stanford, sede de um dos cursos de MBA mais famosos do mundo.

Os encontros não duram mais de 20 minutos. Ele, por exemplo, rejeitou sua primeira candidata simplesmente porque não foi com a cara dela. Mas se encantou com a segunda e foi correspondido. Reva é sua mulher há quase 25 anos. Mudaram-se para os Estados Unidos na década de 1990, para que ele continuasse os estudos, tiveram um casal de filhos e se dizem muito felizes.

Sem nunca ter ficado ou namorado, passado pela primeira briga ou pela primeira viagem, como isso pode dar certo? Como abrir mão da possibilidade de dar de cara com um grande amor?

O maior problema da escolha amorosa como a conhecemos, diz o professor, é exatamente o fato de que há apenas um candidato por vez --a "escolha sequencial ou por amor", como ele chama--, o que levanta a suspeita de que talvez o próximo seja mais interessante.

"Na escolha por amor, tendemos a acreditar que pode haver coisa melhor no futuro", diz. "Aí, cada pequeno problema que surge na relação gera uma insatisfação enorme, e você começa a duvidar da opção que fez."

O casamento arranjado pode ter vários problemas, mas esse não é um deles. "A decisão simultânea, na qual há vários candidatos e um é escolhido, traz menos dúvidas," afirma. "Você, que optou por uma entre três mulheres, e não por uma entre todas as mulheres do mundo, sabe o que deixou para trás. Então a aceita e vai em frente."

Apesar da defesa do professor, o casamento arranjado está caindo em desuso na Índia. Cada vez mais, as novas gerações indianas adotam costumes ocidentais. Elas ainda pedem ajuda aos pais para achar candidatos, mas preferem namorar antes de casar.

Mas Baba adverte: com o passar do tempo, os casamentos arranjados tendem a funcionar melhor. "Todos os relacionamentos têm altos e baixos. Mas, no casamento arranjado, a família trabalha pelo sucesso da união, porque foi envolvida desde o começo."

Segundo o professor indiano, o tempo traz outras complicações ao matrimônio: "Chegam os filhos, as pessoas envelhecem, têm problemas no trabalho. Aí, os atributos que fizeram a pessoa tomar a decisão de se casar com aquele parceiro, como compatibilidade sexual e companheirismo, podem ser afetados".

Para não cair nas mesmas armadilhas que os casais ocidentais, que têm índices de divórcios muito mais altos que os indianos, Baba Shiv tem sugestões.

A ideia é combinar a tradição indiana com o casamento ocidental. "Precisamos criar critérios para a seleção do parceiro, assim podemos aumentar a segurança da nossa decisão e, consequentemente, a satisfação do casamento."
 

É O QUE TEMOS
O truque, segundo ele, é não procurar uma pessoa ideal, mas uma pessoa possível. E a melhor base para a comparação são os ex-namorados ou namoradas (já que será complicado convencer os outros de que você precisa namorar várias pessoas ao mesmo tempo).

O que você classifica como defeitos e qualidades dos seus ex são as mesmas coisas que deve evitar ou procurar.

O professor alerta: "Nas sociedades ocidentais, tudo é muito focado no indivíduo. Até o sucesso de um casamento é uma decisão individual".

Envolver a sogra na briga com sua mulher ou seu marido, acredita o indiano, pode ser a melhor solução.

http://www1.folha.uol.com.br/serafina/2013/05/1283942-matrimonio-arranjado-e-melhor-do-que-casar-por-amor-diz-professor-de-stanford.shtml

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Comercial indiano expõe hostilidade contra mulheres na rua

No dia 10 de janeiro recebi a sugestão de um "anônimo" sobre um comercial indiano. Eu desconhecia o vídeo, créditos são da pessoa que passou o link. Obrigada.

"São Paulo - Para as mulheres, às vezes, o simples ato de andar pelas ruas é uma situação que não fica impune. O mote é retratado num comercial indiano criado pela escola de artes e cinema de Mumbai, para marcar um ano do estupro coletivo que vitimou uma estagiária de fisioterapia, em 2012, na Índia.

O vídeo inverte a perspectiva e questiona como os homens se sentiriam se pudessem ver seus próprios rostos enquanto estão cobiçando uma mulher. Batizado de "Dekh Le" ("Veja", em tradução livre para o português), o filme mostra uma série de situações invasivas cotidianas que expõem a mulher à objetificação e ao desconforto.

O comercial, promovido pela Whistling Woods International, já tem mais de 2,5 milhões de visualizações no YouTube. Confira.

http://exame.abril.com.br/marketing/galerias/galeria-de-comerciais

sábado, 11 de janeiro de 2014

Índia para mulheres

Índia para mulheres
Publicado; 14/11/2013 | Autor: deborazampier

Ia fazer esse post quando estivesse de saída, com a certeza de que tudo correu bem. Mas considerando a quantidade de meninas angustiadas me perguntado sobre o assunto, resolvi adiantar para ajudar no que der.

Quando vim para a Índia, estava tão alarmada com as notícias ruins envolvendo mulheres que até esqueci de ligar o filtro do bom senso para hard news. Porque né, nós jornalistas sabemos mais que ninguém como desgraça vende jornal e como nada é tão ruim quanto parece.

Resumindo, é claro que as mulheres vivem em situação de risco aqui. Mas, na minha opinião, essas violações acabam ganhando ainda mais repercussão porque, diferentemente do Brasil, a Índia não é um país violento. Aqui as pessoas não andam com medo de assalto, sequestro, assassinato. As pessoas não levam tiro à toa na rua. Por isso, acho que estupro aqui choca muito mais que estupro no Brasil. Aliás, estupro no Brasil nem é notícia mais (só se for seguido de morte, e olhe lá).

Pelo que estou percebendo, a situação das estrangeiras é até light: o tranco mesmo é com as mulheres indianas. Ao mesmo tempo que são cobradas como as filhas/irmãs/mulheres perfeitas, com dedicação intensa às famílias, também precisam enfrentar as agruras do mundo moderno. E ainda hoje são preteridas pelos homens da casa, que são o “investimento”, enquanto criar uma mulher é ”regar o jardim do vizinho”, como bem pontuou a jornalista Florência Costa no livro Os Indianos. Detalhe: elas também são assediadas, como muitas já me disseram, só que acabam ficando quietas por vergonha ou para não piorar a situação.

Meu look bisonho na Feira de Camelos de Pushkar, mas o importante é que funciona (tentei sem a echarpe no rosto, só com os óculos e o boné, e automaticamente quatro homens juntaram em volta).

Quanto a nós, estrangeiras, primeiramente temos que entender que os indianos adoram turistas, homens e mulheres. Então o principal assédio, na maioria das vezes, varia entre a simples curiosidade e o interesse de vender alguma coisa. Já o assédio mal intencionado pode ser minimizado com alguns cuidados simples, especialmente para quem está sozinha. Pelo menos comigo tem funcionado bem.

1)   Você já é visada por vir de fora, mulher ou não, então seu principal objetivo é reduzir o foco de atenção. Use roupas de cores neutras, que deixem o corpo disforme e que não mostrem a pele. Preferencialmente, arremate com boné (com cabelo em coque para dentro), óculos de sol (para não repararem para onde você está olhando) e echarpe.

2)   Em geral, a melhor forma de usar a echarpe é cobrindo o busto. Mas quando o lugar é mais complicado ou se já escureceu, uma ótima solução é cobrir o rosto todo, tipo uma balaclava. Fique tranquila, você não vai ser um ET, embora fique parecido com um – muitos se vestem assim para evitar inalação de poeira. E a invisibilidade é mágica e instantânea (também é o melhor remédio quando você não quer ser incomodada como turista).

3)   Embora seja muito injusta com a grande maioria dos indianos de bem, criei uma regra prática: papo com desconhecidos só com famílias, casais, mulheres e crianças. Se precisar de informações e não encontrar ninguém desse grupo, vá até as autoridades e funcionários públicos, e em última instância, vendedores de estabelecimentos mais respeitados.

4)   Procure sempre estar perto de pessoas do grupo acima, seja na rua, no trem ou no ônibus (vale pedir para o cobrador te vender uma passagem mais perto do motorista). Evite desbravar sozinha lugares ermos ou de evidente predominância masculina.

5)   Se algum homem insistir em se aproximar emparelhando na rua, como muitos fazem, finja que não entende a língua e saia andando. Se for muito insistente, especialmente para fotos, apele para a aliança falsa: diga que não pode porque é casada, funciona na maioria das vezes. Se não der certo, ande em direção a um grupo ou a uma loja e erga o tom de voz. Em geral, esses caras são covardes e saem de fininho.

6) Faça reserva nos albergues/hoteis com antecedência de pelo menos uma cidade, e contrate o serviço que a maioria oferece de buscar no aeroporto ou nas estações de trem ou de ônibus (principalmente se estiver chegando à noite).

7)   Mesmo que fique pouco tempo, considere fortemente a ideia de comprar um chip indiano com pacote de dados, que te dará acesso móvel ao abençoado Google Maps. A tranquilidade de saber o caminho certo sem precisar perguntar nem confiar totalmente nos taxistas vale infinitamente mais que R$ 32. Ah, e embora os vendedores digam que pode levar 48 horas para o chip funcionar, o meu pré-pago, da Vodafone, foi acionado minutos depois da compra, tudo bem rápido e prático. Só precisa levar cópia do passaporte, do visto e uma foto.

8) Ainda sobre mapas: estude todos os lugares e caminhos por onde você pretende passar antes de sair do hotel. Andar na rua com cara de perdida e com o mapa/guia aberto é uma ótima deixa para ser abordada por pessoas indesejadas.

9) Eles vão perguntar sempre (muitas vezes só por curiosidade mesmo), mas nunca diga a um estranho que está sozinha. Falar que seu marido/amigos estão te esperando no hotel é uma boa saída.

10)   Você já não anda sozinha à noite no Brasil, certo? Aqui, o mesmo. Simples assim.


http://mundolandia.com/category/india/page/2/

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Países com a menor taxa de divórcio

Acredite, são aqueles que a maioria dos casamentos são arranjados.


A partir destas estatísticas, vemos que os países que encaram o divórcio como uma coisa terrível na sua sociedade tem a menor taxa. A Índia é o país número 1 com a taxa de divórcio mais baixa e a maioria dos casamentos realizados são arranjados.

Mesmo assim, a Índia tem um ligeiro aumento da taxa de divórcio, mostrando que pode haver alguma mudança na tradição do casamento, mas apenas ligeiramente.

Casamentos arranjados tem sucesso na compatibilidade dos parceiros escolhidos, o compromisso do parceiro no casamento, bem como obediência das normas da sociedade.


O divórcio na Índia, quando ocorre, é algo extremamente vergonhoso tanto para o homem quanto para a mulher. Ele ocorre sim, mas ainda é escondido e as pessoas tem vergonha de tocar no assunto, dificilmente as pessoas assumem que algum membro da família é divorciado e quando a família da moça é rica eles tratam de arranjar um novo marido para ela o mais rápido possível. A família deve ser rica porque uma moça divorciada e provavelmente não virgem, o dote aumenta, e eles devem pagar a festa e os presentes tudo de novo à família do futuro noivo.
Quando a família da moça é pobre, dificilmente ela se casa de novo porque eles não tem mais dinheiro para o dote, festa e casamento novamente. As famílias das moças gastam todas as economias no casamento das filhas, geralmente eles guardam dinheiro a vida toda para realizar o casamento da dela, então fica difícil arcar com as despesas novamente sem falar na "vergonha" e preconceito que a pessoa sofre.

Compare Infobase Limited, .(2006). World Top Ten Countries With Lowest Divorce Rate. Retrieved June 21, 2010, from http://www.mapsofworld.com/world-top-ten/countries-with-lowest-divorce-rate.html.


Links

http://www.mapsofworld.com/world-top-ten/countries-with-lowest-divorce-rate.html

http://nitawriter.wordpress.com/2007/04/04/divorce-rates-of-the-world/

References

Compare Infobase Limited, .(2006). World Top Ten Countries With Lowest Divorce Rate. Retrieved June 21, 2010, from http://www.mapsofworld.com/world-top-ten/countries-with-lowest-divorce-rate.html.

Kulkarni, N. (2007, April 4). Divorce Rates of the World. Message posted to http://nitawriter.wordpress.com/2007/04/04/divorce-rates-of-the-world/.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Como dar um gostinho indiano na sua comida

Aqui vai uma dica super rápida para sua refeição ficar com gostinho de comida indiana. São temperos usados na culinária punjab e mesmo não sabendo preparar um prato típico, dá para adaptar ao nosso paladar e à nossa culinária. O indiano do norte geralmente gosta de caldos (é diferente de sopa). Quero dizer comida com bastante molho.

São temperos que uso quando faço comida com muito molho como estrogonofe, frango refogado, legumes, macarronada...

Você pode misturar qualquer um dos temperos a gosto:

Coentro
Açafrão
Semente de cominho
Pimenta verde
Pimenta vermelha em pó
Gengibre
Cravo-da-Índia
Canela em pau
Cebola (de preferência a cebola roxa)

A Cebola, açafrão, coentro, semente de cominho, pimenta e gengibre são os temperos-base da culinária do Punjab. Eu uso esses ingredientes na maioria das receitas.

Deixo para usar o cravo e a canela em pau quando faço estrogonofe e assim deixa o gosto parecido com o butter chicken. Nesse caso nem precisa usar muita pimenta.


Até a próxima!

Sikhs celebraram o Aniversário do Guru Gobind Singh Ji

Ontem dia 7 de janeiro de 2014 sikhs se reuniram em memória do Guru Gobind Singh Ji, o décimo Guru dos Sikhs.



.Muitos sikhs fizeram demonstrações de artes marciais


O grupo passou por ruas de Amritsar localizadas perto do Templo Dourado. As ruas estavam limpas e decoradas pelo Sikh Sangat. Tal como o seu percurso anual, os sikhs cruzaram o Mercado Brahm Buta, Mahna Singh Road, Ghanta Ghar Chowk, Mai Sewa Bazaar, Chintpurni Chowk, e outros lugares. O percurso foi concluído no Gurdwara Manji Sahib.


Sikhs de Kathua, Jammur e Kashmir também celebraram Gurpurab



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Sugestões

Gente estou pensando em novos textos mas esses dias notei um ar de lentidão no blog. Por isso vim pedir que deixe sugestões (pode ser através do e-mail cafecomchai@hotmail.com) sobre assuntos que você gostaria de ver por aqui.

Abraços!!!