Olá , estou com problemas no meu computador, não consigo fazer log In , por isso o blog está sem atualizações . Estou escrevendo pelo celular mas não me sinto confortável ao escrever pelo celular, acho difícil de pesquisar, editar, colocar imagens, salvar, etc . Tentarei pequenas atualizações pelo celular , e assim que resolver o problema do meu pc tudo voltará ao normal.
Abraços a todos!!
quarta-feira, 30 de março de 2016
segunda-feira, 21 de março de 2016
Brasileira no Punjab!
Publicitária, turismóloga e autora do blog Viagens e Beleza, Ana Maria Brogliato, está na Índia, e entre vários lugares a visitar, incluiu o Estado de Punjab em seu roteiro. Com a frase "Good Bye Abu Dhabi, Namastê Índia" a brasileira registra o ponto de partida de Abu Dhabi para a Incredible India. Você pode acompanhar tudo no http://www.viagensebeleza.com/ e em seu canal no Youtube onde também tem registros de Abu Dhabi.
https://www.youtube.com/watch?v=DQhRufh9rFE
Abraços!!!
quarta-feira, 9 de março de 2016
Sou o espelho do meu marido
Rótulos, nossa sociedade é formada por rótulos.
Quando não conhecemos o íntimo das pessoas, a aparência delas é o cartão de visitas. Quantas vezes ouvimos dizer "as aparências enganam", e é aí que está o perigo seja numa entrevista de emprego ou num primeiro encontro, vou explicar:
Logo que passei a seguir a cultura indiana, tudo era lindo, eu queria usar todas as roupas do meu enxoval, queria curtir aquele momento com maquiagem, pulseiras, roupas...eu queria ver meu esposo feliz e ele adorava me ver vestida daquele jeito. No início eu não me importava com os olhares, mas no Brasil as pessoas sempre nos viam como estrangeiros. Com o tempo, meu marido aprendeu português, e sentia necessidade de se sentir aceito, e não apenas acolhido.
Eu me lembro de um programa de televisão que mostra a vida dos imigrantes no Brasil quando uma africana disse: " você se sente brasileiro, até alguém te lembrar que você é estrangeiro". Essa frase me marcou, porque isso acontece direto com meu esposo. As pessoas brincam "ahh você já é brasileiro!!" e ele se sente um de nós mas quando o assunto muda, essas mesmas pessoas dizem "ahh mas você é estrangeiro, você não é brasileiro".
Quando um estrangeiro escuta essa frase "mas você é estrangeiro, você não é brasileiro" automaticamente ele se sente excluído, isolado, e todo o processo de adaptação é abalado. Ele se sente um jogador do time reserva: faz parte de um grupo mas não pode participar.
Percebi que sempre que me visto como brasileira (com roupas ocidentais) o índice de frases (como a citada acima) é baixo. Quando as pessoas me vêem como brasileira, dificilmente julgam meu esposo por ser estrangeiro. Nos mercados, bancos, repartições públicas, ninguém olha para ele de um jeito diferente mesmo com o sotaque. As pessoas pensam que ele é algum gringo que está aqui há muitos anos e já é um de nós. Ninguém quer saber de nossa vida, de onde ele é. Ele é tratado como brasileiro.
Por outro lado, quando me visto com alguma blusa indiana, ou somente o bindi muita coisa muda. As pessoas olham para mim e olham para ele, olham para mim novamente, e mais uma vez para ele....e já o recebem como uma pessoa diferente, o tratamento muda, é educado, porém formal. O assunto também muda, as pessoas perguntam de onde somos, o que ele está fazendo no Brasil, como veio parar aqui, há quanto tempo vive aqui etc Mesmo eu sendo brasileira, o tratamento muda e sempre alguém reforça que ele é estrangeiro e o cumprimenta com "salamaleikum".
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Por isso resolvi mudar, as roupas que visto e a maneira que me comporto é a forma que meu marido é visto pelos brasileiros. Incluí mais o estilo ocidental no meu guarda-roupas. Isso foi necessário para facilitar o dia-a-dia. As pessoas primeiro olham para mim e depois tiram as conclusões a respeito dele, como um espelho. Esse tipo de comportamento para mim ainda é um mistério, mas fica a dica para quem precisa ajudar o estrangeiro a se adaptar no Brasil.
Para aqueles que tem um amigo ou marido estrangeiro, evitem mencionar toda hora a frase "mas você é estrangeiro" ou "mas você não é brasileiro" porque todas as vezes que ele se sentir excluído nunca se sentirá um de nós e o processo de adaptação será mais lento.
Abraços
O que a barba diz sobre a personalidade?
Muito interessante essa pesquisa de um estudo australiano feito com homens americanos e indianos, que disse ter encontrado uma ligação entre barba e misoginia, e resolvi colocar para vocês:
"Um novo estudo australiano disse ter encontrado uma ligação entre barba e misoginia.
A correlação não implica necessariamente causação, ou seja, não quer dizer que ter uma barba faz necessariamente uma pessoa ser sexista. De qualquer forma, apesar das conclusões possíveis, os pesquisadores disseram ter encontrado algum tipo de link entre as duas coisas.
O estudo
O estudo foi conduzido por cientistas da Escola de Psicologia da Universidade de Queensland e da Escola de Ciência Psicológica da Universidade de Tecnologia de Swinburne, ambas na Austrália. Um artigo com os resultados foi publicado na revista Archives of Sexual Behaviour.
532 homens americanos e indianos responderam um questionário online sobre o quanto eles concordavam com certas declarações sobre mulheres, juntamente com seu status atual de pelo facial.
Depois de levar em conta fatores como nacionalidade, idade, escolaridade, status de relacionamento e orientação sexual, os pesquisadores afirmaram que os homens com mais pelos faciais eram mais propensos a ter crenças e atitudes sexistas misóginas.
Por exemplo, eles descobriram que 86% dos homens indianos barbudos e 65% dos homens americanos barbudos têm “atitudes sexistas hostis”, um número significativamente maior do que os seus colegas sem barba.
O sexismo
Homens que tiveram atitudes sexistas eram mais propensos a concordar com declarações como “Uma vez que uma mulher faz um homem se comprometer com ela, geralmente tenta colocá-lo em uma coleira apertada” e “Mulheres procuram ganhar poder obtendo controle sobre os homens”.
O estudo também analisou o que chamou de “sexismo benevolente”. Essa atitude foi definida como os homens assumindo um papel “protetor” e paternalista em relação a mulheres.
“Atitudes sexistas benevolentes” incluíam concordar com afirmações como “As mulheres devem ser cuidadas e protegidas por homens”, bem como comportamentos como abrir portas para as mulheres e insistir em pagar para um jantar. Se você está pensando “mas isso pode ser uma gentileza!”, lembre-se que os pesquisadores procuraram medir um comportamento muito diferente, que revela a mentalidade de que mulheres não podem nunca pagar pelo jantar ou se cuidar sozinhas.
E agora? O que a barba tem a ver com todo o resto?
O estudo propôs que a ligação entre barba e misoginia pode ser explicada da seguinte forma: os homens que já possuem crenças sexistas gostam de crescer a barba porque isso afirma sua masculinidade e reforça os ideais de dominação.
No entanto, os pesquisadores também sugeriram que crescer a barba pode levar os homens a adotar comportamentos de acordo com noções culturais percebidas de masculinidade.
Ou pode ser apenas uma coincidência que esses homens barbudos eram sexistas. Afinal, barba está na moda novamente, e o preconceito de gênero ainda é uma coisa forte na sociedade – assim, pode ser que a barba tenha um papel menor do que pensado. Mas essa é só minha opinião. O fato é que é difícil explicar a correlação encontrada nessa pesquisa.
Por isso, vale a pena lembrar que julgar alguém baseado em seu sexo é errado. MUITO ERRADO. Mas também é errado julgar o caráter de alguém pelo comprimento de sua barba, então não saia fazendo isso por aí, ok? "
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