segunda-feira, 27 de maio de 2013

Brincos "ear cuff" e brincos indianos

Tem gente que vai achar nada a ver, mas sempre que vejo esse tal de ear cuff (algema para/de orelha) eu me lembro dos brincos indianos e principalmente daqueles brincos típicos da Caxemira chamados de Kashmiri jhumka.

Eu acho que essa moda de brinco que cobre uma parte da orelha ou que contenha algumas correntinhas (que virou febre entre as gringas)  ainda vai se popularizar no Brasil. Não sei com qual nome isso vai chegar de vez no Brasil.
Alguém deve estar pensando.."o que isso tem a ver com o blog, afinal ear cuff não é uma moda ocidental?"

Apesar da moda aqui no ocidente lançar esses brincos para serem usados ma maioria das vezes em uma
orelha apenas, eu não consigo deixar de enxergar semelhança com os modelos dos brincos indianos.

É claro que os nossos brincos estão adaptados ao nosso estilo, mais delicados, com lacinhos, borboletinhas, caveira, crucifixo etc. Há um tempo atrás coloquei um post (clique aqui) sobre o desfile da Chanel inspirado na Índia. Na minha opinião tudo indica que foi a coleção da Chanel inspirada na Índia que trouxe esse estilo de brincos até nós. Veja a semelhança dos brincos indianos com o novo ear cuff.


Brincos indianos



























  Moda ocidental (ear cuff)


























 Beijos!!

sábado, 25 de maio de 2013

Facebook e a Exposição da Figura na Medina!

"Tem coisas que a gente escuta, mas só entende quando acontece." (Tio Ali!)

Pois é..há muito tempo não curto mais páginas sociais porque depois do casamento passei a me tornar uma pessoa mais reservada por vários motivos: pessoas que só gostavam de saber como andava a minha vida para criticar depois, o fato de meu marido ser um típico punjabi sikh do meio da roça ( é bastante conservador) mas o que contribuiu de fato foi o medo que as pessoas tem de fazer algum tipo de amizade e a segregação no mundinho que elas mesmas criam. Parece que perdeu um pouco o encanto e o que eu vejo são pessoas cada vez mais isoladas com medo de aceitar uma solicitação de amizade ou participação em grupos até ter certeza de que não é fake, inimigo ou o raio que o parta e você provar tudo por A+B.
Tem aquelas também que na hora que precisam conversam, choram as pitangas, mas na hora que está tudo bem nem se lembram mais de você..

Já passei por situações desagradáveis na internet, mas não me fechei a novas amizades e nunca impedi a participação de ninguém no blog..tanto é que postagens anônimas são permitidas. Não deixo de compartilhar minhas experiências e aprender com aqueles que passam por aqui simplesmente por que no passado alguém pisou na bola no meu face ou do falecido orkut.

Existe uma fórmula muito simples: compartilhe sua vida nos grupos, converse, adquira alguns conselhos e não deixe de dá-los também, mas não fique mostrando fotos do seu bofe pra qualquer pessoa até mesmo do seu mundo virtual. Não exponha a trajetória do seu romance para qualquer um, inclusive aquela sua amiga (virtual ou não) que também tem um namorado indiano e várias coisas em comum se você ainda não transformou o compromisso sério em casamento.

Não sei porque mas vejo uma certa concorrência entre algumas mulheres pra ver quem vai pra Índia primeiro, quem se casa primeiro, qual o indiano é mais apaixonado, quem se deu bem, quem arrastou mais vezes o sari no mercado etc e isso me afastou de algumas redes sociais.

Vejo muitas mulheres se casando na Índia sem a certeza se o cara virá mesmo para o Brasil  e nem sabe se o cara quer levar o casamento adiante depois das núpcias. [Muitas mulheres voltam sozinhas e deve ser uma dor imensa passar por isso. Não faça as coisas no calor dos acontecimentos. Planeje muito se você vai casar lá e morar lá ou se o seu Raj volta pra cá com vc, e se não voltar com você, que dê uma data prevista de quando pisará em solo brasileiro. Tem muito homem safado que realiza o casamento bonitinho do jeito que deve ser e depois das noites de amor não leva o relacionamento adiante..entendeu o que eu quis dizer?]

Eu sempre tive muita vontade de participar de grupos gosto de comentar, escrever, mas não gosto de expor milhares de fotos pra mostrar se estou feliz ou não, se sou de carne e osso, ou se não sou um fantasma que vai puxar seu pé enquanto você dorme só pra ser aceita, por isso nunca participei e nem abri nenhum grupo antes pois penso que posso muito bem dividir experiências e opiniões sem me expor. Mas eu quero mais...e acho que um grupo pode ajudar.

Acho que o cérebro e a força de expressão são mais importantes do que uma foto no blog. Pouca gente sabe mas eu gostaria muito de colocar alguma foto minha, me apresentar pra vocês, afinal também sou gente, mas entendo que existem pessoas inconvenientes por isso também me preservo e deletei as poucas fotos que tinha aqui.

Pra quem gosta de dividir seus casos na net ou gosta de pedir conselhos só dou uma dica: se vocês não querem problemas não exponham o cara que vocês namoram na internet.  Não sei como tem mulher que consegue fazer isso. Coloca o nome do namorado indiano no FB, coloca foto com marcação, expõe ceninhas românticas, I love you pra cá, I miss you pra lá...enquanto isso já tem gente de olho no seu gato e torcendo pra não dar certo, tem também aquela que acha seu namorado feio de doer mas tem prazer em destruir relacionamentos, por sadismo. Existe gente legal, claro! Mas acho que entre 10 que desejam que o seu namoro vire casamento só 2 estão de fato felizes por você sem nenhuma pontinha de ciúme ou invejinha.

Antigamente as pessoas olhavam o seu FB pra conhecer um pouco mais sobre você por curiosidade. Hoje em dia as pessoas olham o seu perfil para te julgar. Você deve "provar" que tem um ótimo relacionamento social, que tantas fotos foram marcadas, tantos "eu curti", no mínimo tantos amigos, onde mora, etc etc só pra ser vista como uma pessoa de boa-fé. Hoje em dia te rotulam pelo seu perfil no FB e não pelas suas ideias. As pessoas estão vivendo num mundo paralelo, segregadas num mundinho virtual, mas não se lembram que esse mesmo mundinho deixa de existir quando a conexão da internet cai.

Acho que agora existe uma nova doença "Síndrome da Perseguição Virtual". Quem se sente perseguida  vive na defensiva imaginando que sempre tem um fake ou alguém que queira prejudicar com alguma teoria da conspiração sem ao menos investigar se isso procede ou não. Tenho asco de gente assim. Ou é mania de estrelismo ou é doença mesmo. Custa mandar um e-mail pra pessoa pra ter certeza? Custa perguntar? 

Na vida é assim, pessoas vem e vão e na internet também. Tudo isso que falei foram as razões por eu não ter aberto antes nenhum grupo e nem perfil no FB até porque depois que a gente sai da vida virtual e se dedica mais à vida real acaba ficando com menos tempo pra se dedicar às redes sociais e também não tem mais saco para frescuras de gente paranoica. Mas estou pensando em abrir um grupo pra interagir mais, pensando em vocês pessoas do bem que acompanham o blog e gostariam de algo mais participativo, dinâmico. Me lembro que há um tempo atrás me sugeriram que abrisse um grupo, porque não? Ainda estou em dúvida, aceito sugestões, se preferirem enviem um e-mail dizendo o que acham. É só um momento de reflexão..vamos ver no que dá!

Beijos!!




sexta-feira, 24 de maio de 2013

Amor estrangeiro


Coloquei uma matéria ótima sobre o assunto. Confira:

Qualquer casamento está sujeito a problemas, mas o choque cultural da união com um estrangeiro pode ser um agravante intransponível


Daniel havia ganho uma bolsa de estudos em Nova York e um mês depois de sua chegada se sentia sozinho. "As diferenças culturais eram maiores do que eu imaginava", avalia. Por conta disso, todas as noites jantava sozinho num lugar diferente, quase sempre um fast-food qualquer, até que um dia entrou numa pizzaria. "A massa era ótima, mas eu fiquei encantado mesmo foi com Diana", relembra. Imigrante etíope, a moça era dona do pequeno e despojado restaurante em sociedade com duas irmãs. "Passei a comer pizza todos os dias", diverte-se Daniel. "Aos poucos ela foi se aproximando, puxando conversa, até que tomei coragem e a convidei para sair."

O namoro começou na primeira noite. "Não posso negar que havia para mim um charme especial em namorar uma africana nos Estados Unidos", revela. Após duas semanas, porém, Daniel diz que passou a se ressentir da falta de atração física que ela parecia demonstrar em relação a ele. Por mais que entendesse que Diana vinha de uma cultura conservadora, ele esperava mais de alguém que vivia na mais cosmopolita das cidades. O que ele não sabia é que a maioria das meninas etíopes - Diana inclusive - tem seu clítoris extraído a sangue-frio até no máximo os 8 anos de idade. O mundo desabou para Daniel e com ele ruiu o relacionamento. "Eu podia tentar me adaptar a tudo, menos a uma mulher que não poderia jamais sentir prazer", admite.

[Minha opinião a respeito desse caso: Para um rapaz pensar assim deve ser muito burro e preconceituoso. No mínimo ele não conhece nada do corpo da mulher, deve ser um zero à esquerda pois existem outras zonas erógenas no corpo da mulher e não apenas o clitóris. Ainda bem que ele largou dela porque deu a oportunidade para ela conhecer alguém que se preocupe em dar prazer de várias formas e todos os aspectos, alguém que conheça o corpo feminino. O prazer está também em várias outras partes do corpo, não apenas num pontinho com nome. Um cara que pensa assim é ignorante e machista.]




CHOQUE CULTURAL
"O casamento, em geral, apresenta uma situação de homogamia, isto é, de similaridade," afirma o professor Aílton Amélio, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, USP. "Os opostos até se atraem, mas dificilmente ficam juntos," acrescenta Aílton, que dirige o núcleo de estudos sobre o relacionamento amoroso na universidade. "A máxima de que os opostos se atraem é um mito." No caso de um relacionamento com pessoas de outros países, valem os mesmos princípios, mas com um agravante: as diferenças culturais. No caso de Daniel e Diana, essas diferenças eram extremas: nenhum dos dois tinha condições de realmente compreender a importância que o outro dava para a questão.
Um romance paulistano: Rosiney e Santiago se conheceram na fila para sair da balada

Um romance paulistano: Rosiney e Santiago se conheceram na fila para sair da balada
FACCÕES DO PT
Isso não quer dizer, evidentemente, que toda relação entre estrangeiros tenha problemas intransponíveis. O atrito religioso, por exemplo, existe, mas não atrapalha a relação da estudante de publicidade e propaganda Rosiney Cristiane Ribeiro e do engenheiro Santiago González Sanchéz. Ela se define como "evangélica fervorosa" e gostaria que ele se dedicasse mais à igreja. Santiago, que nasceu na Espanha, é de família católica. Eles se conheceram em uma casa noturna na noite paulistana, na espera para pagar a comanda. "Foi uma fila que valeu a pena", brinca Rosiney. O casal está junto há quatro anos e meio.

A única vez que Rosiney ficou apreensiva foi quando visitou a família de Santiago, na Espanha. Ele já havia advertido que ela poderia ter problemas com sua avó, uma senhora de um vilarejo no norte do país. "Não sei se ela tinha visto algum negro pessoalmente na vida", conta a brasileira. Mesmo assim, não teve problemas. O mesmo não se pode dizer de Alice. Há alguns anos, em Porto Seguro, na Bahia, ela conheceu Helmut, um professor universitário alemão que passava férias no Brasil. "Foi amor à primeira vista, ou melhor, à primeira palavra", diz ela. "Em vez do xaveco normal, ele me conquistou quando perguntou quantas facções tinha o PT." Depois de um mês, ele teve de voltar à Alemanha, mas o relacionamento continuou por carta. A paixão era tamanha que ela começou a estudar alemão.

Três meses depois, ele a convidou para ir morar com ele na Alemanha. Alice aceitou na hora. Fez as malas e embarcou para um país estranho. "Eu sabia que haveria problemas, mas acreditava que ele agüentaria o tranco", conta ela. "Mas ele, mesmo com 33 anos, desmontou diante das pressões da família." Ela conta que não era aceita de forma nenhuma pela sogra. "Eu não sabia bem o alemão, mas conseguia entender direitinho os palavrões que ela usava contra mim", conta. Os problemas maiores, no entanto, eram com a ex-mulher e mãe dos filhos de Helmut. Segundo Alice, ela dizia que as brasileiras eram prostitutas e, portanto, um péssimo exemplo para as crianças. Além disso, havia o racismo de todos os lados.

"Mesmo assim, eu estava disposta a enfrentar tudo", assegura Alice. "O problema é que ele era muito dependente da mãe e não resistiu", lamenta. "Helmut terminou o relacionamento, mas queria que eu ficasse lá como amiga", conta. "Não dava para aceitar isso e voltei para o Brasil."



Alguns têm mais sorte, como o angolano Filomeno Matias da Silva. Ele teve de aprender a lidar com a desconfiança da família da hoje sua mulher, Débora Marques Pereira. Se todo genro passa por testes na sala de estar dos sogros, Filomeno tinha um a mais. Por ser africano, chegaram a suspeitar que ele estaria usando o relacionamento para conseguir um visto de permanência no Brasil.
À primeira vista: Filomeno e Débora se casaram em três meses e são os pais da pequena Débora Makieff

Com o tempo, o problema da desconfiança da família foi superado. Casados há três anos, são os pais de Débora, de 1 ano. O que aproximou o casal foi o interesse dela por aprofundar suas raízes africanas. Filomeno, que veio ao país estudar filosofia, já morava aqui havia quatro anos quando a conheceu, em 2002. A aproximação foi rápida e, após três meses de namoro, decidiram se casar.

A coordenadora do núcleo de relacionamentos interculturais do Instituto de Psicologia da USP, Sylvia Dantas De- Biaggi, afirma que o casamento entre estrangeiros é uma forma de contato entre culturas. "Não envolve apenas diferentes nacionalidades, mas também a expectativa em relação ao papel feminino e ao masculino", diz. "E cada um traz o sistema de valores próprio da sua cultura."

A FÓRMULA DOS CASAMENTOS DURADOUROS
De acordo com pesquisas realizadas pelo professor Aílton Amélio, há cinco fatores nos quais costumam se sustentar os casamentos duradouros - uma teoria esmiuçada no seu livro Para viver um grande amor, lançado pela editora Gente. Isso não quer dizer que a ausência de algum deles possa impossibilitar o relacionamento

ESCOLHA
A boa escolha do parceiro é o primeiro item. Nele, é importante notar que os opostos podem se atrair, mas dificilmente ficam juntos por muito tempo. Como o casamento é um projeto comum, planos em comum têm de ser traçados.

CUSTO-BENEFÍCIO
O item mede os diversos tipos de expectativas cobertas pela união ou não. Tais expectativas podem ser cobrir carências afetivas, financeiras e de status social. A recompensa também pode ser a beleza do outro e afinidade intelectual, entre outros quesitos.

ALTERNATIVAS
Momentos, oportunidades e janelas para a traição - de longe a maior causa de separações - entram neste tópico.

INVESTIMENTO
Como um plano mútuo, é importante levar em conta a medida de quanto o casal quer investir, apostar na relação.

BARREIRAS
Sejam culturais, legais, religiosas, as barreiras indicam o quanto o eventual fim da união vai ser aceita pelo grupo de convívio. Há um lado positivo e um negativo na premissa. O positivo é a liberdade, enquanto o negativo é o caráter descartável que o relacionamento pode vir a ter.


É IMPORTANTE TER EM MENTE QUE NENHUMA CULTURA É SUPERIOR A OUTRA, PARA NÃO CRIAR UMA RELAÇÃO DESIGUAL

AUTO-ESTIMA
Segundo Sylvia, um casamento formado por pessoas de países distintos requer um período de adaptação. "É um processo. O convívio vai desmistificando conceitos", afirma. "O processo segue os passos da mudança de país. A pessoa tem o primeiro momento de euforia e depois pode se decepcionar e chegar a ficar deprimida. É importante que, no casamento, ela veja que nem tudo vai ser como o imaginado, o planejado."

Mesmo depois de superadas as etapas iniciais, a união dessas culturas diferentes pode ser uma potencial geradora de conflitos. "Nas famílias se criam alianças, sistemas de identificação dos filhos com os pais, por exemplo, e isso pode se tornar uma disputa de poder". É importante ter em mente que nenhuma cultura é superior a outra, para não criar um relacionamento desigual, um dos grandes problemas apontados por Sylvia.

O fim inesperado da história pode ser uma diferença de expectativas. "Muitas vezes o estrangeiro vem para o Brasil procurando um mulher submissa", comenta Sylvia. "A mulher, por outro lado, pode estar em busca do príncipe encantado por uma questão de baixa auto-estima." Quanto a isso, é preciso se manter em alerta. Malsucedidas ou não, as histórias de relacionamentos interculturais são possíveis. E, se por um lado existe a insegurança e o medo de não dar certo, de outro está a possibilidade de se envolver em um namoro enriquecedor, cheio de aprendizados e superações. E com chance de final
feliz.


POR CARLOS DIAS E DAYANNE MIKEVIS
FOTOS: DÁRCIO TUTAK



http://racabrasil.uol.com.br/edicoes/94/artigo13872-1.asp

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Trem na Índia, Tailândia e Brasil!

Situações inusitadas! India

O que não pude deixar de comentar: como indiano adora uma câmera!!! Alguns passam e querem ser filmados, outros começam a ajeitar os cabelos, outros dão tchauzinho! Incrível a aglomeração formada em volta da câmera rs

Como pegar um trem na Índia rs

Tailândia


Brasil olha a semelhança (essa feira não existe mais, foi desfeita pela prefeitura)

Bangladesh no Eid

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ninguém é dono da verdade

Não sei como começar o post e vou deixar o assunto fluir. Na verdade não gosto de me preocupar em seguir um roteiro..claro que me preocupo em não ser prolixa mas com o que me preocupo de verdade é em ser eu mesma, escrever exatamente do jeito que sou, mesmo se lá na frente eu mudar de opinião, gosto de ver depois a minha transformação, procurando sempre evoluir com as experiências da vida, sejam grandes ou pequenas, mas que sejam principalmente para o meu crescimento espiritual.

Não estou preocupada em dizer aqui no blog há quanto anos eu me casei com um indiano, se sou a primeira ou a última brasileira a ser casada com um indiano pois não quero autoafirmações, acho totalmente desnecessário falar sobre isso quando o assunto em questão não está em pauta. Não quero ser estatística! Coitadas daquelas pessoas que baseiam suas vidas nisso! Minha vida é muito mais do que isso.

Não tenho a intenção de mostrar que sei mais ou menos sobre a Índia, independentemente de morar nela ou não, muito menos conhecer mais sobre os indianos do que a mim mesma. Não quero ter doutorado em falar mal ou bem sobre a Índia. Critico quando acho que devo criticar e falo bem quando acho que devo falar. Não preciso obter nenhum conhecimento para ofender, cometer injúria racial, preconceito, tirar sarro, agir com xenofobia ou coisas do tipo e o pior ainda, subestimar a inteligência dos outros.

Uma vez um amigo indiano do meu marido falou uma frase que nunca mais esqueci: "Não amaldiçoe o país que coloca a comida na sua mesa pois o seu lugar é onde a sua comida está. Você pode viver sem muitas coisas, sem luxo e sem conforto, mas não vive sem comida e se tal país te dá comida, seja no mínimo grato a ele".

Não tenho  intenção de subestimar ninguém, algum contraponto ou quem tem opinião diferente da minha. 
A pessoa ao ser casada com um indiano não mostra o quanto ela é culta ou sabe sobre o país do amado.

Viver na Índia há 10 ou 20 anos não dá doutorado pra ninguém. A pessoa pode pensar que é diferente dos outros por causa disso, mas no fundo só se tornou mais um entre eles, comendo da mesma comida, bebendo da mesma água e se submetendo aos mesmos serviços do governo de lá além de adquirir os mesmos hábitos sem perceber. Já o aprendizado é uma coisa particular. Tem pessoa que aprende uma continha de matemática em 10 minutos enquanto outra necessita várias horas de explicações. 
Uma pessoa pode decorar um texto em meia hora enquanto outra necessita vários dias.
Tem pessoas que aprendem com o primeiro erro, enquanto outras reincidem até mudarem de atitude.

Com a vida é assim e com a evolução espiritual não é diferente. Uma pessoa pode tirar uma lição muito grande vivendo 1 ano na Índia enquanto outra pessoa precisa viver 10 anos pra tirar a mesma lição.

Aqui no blog eu gosto de contar a minha experiência, o que aprendo, o que tiro de lição principalmente de uma cultura diferente e tentar ajudar além de trocar ideias. 

Gosto de advertir sim dos riscos de se relacionar com pessoas na internet, mas não posso generalizar e achar que eu sou a última bolacha do pacote e só no meu caso deu certo e as outras estão seguindo modinha, ou que todos os indianos são mentirosos etc e tal. Ainda bem que existe a internet que possibilita o encontro de muitas pessoas em busca de um parceiro e realização emocional. Tudo é um risco.

Não posso dizer que sei tudo sobre a Índia. 
Se você me perguntar como é o estilo de vida de todos os brasileiros e todos os costumes de norte a sul sinceramente eu não sei! Eu tenho uma ideia mas não vivi ou visitei todos os lugares. Vivo no Brasil mas se me perguntar como é o estilo de vida no Acre ou na Amazônia infelizmente não sei. Só visitar não adianta, eu preciso morar lá pra poder dizer alguma coisa. Assim como não adianta eu viver em apenas um lugar e querer me fazer de entendida sobre todos os outros.
Com a Índia é a mesma coisa, eu precisaria morar em cada Estado para generalizar algo. Não adianta  viver em apenas uma região e dizer que sabe tudo. Cada Estado da Índia tem um comportamento, uma tradição diferente, uma visão diferente do mundo, uma comida diferente até mesmo um idioma diferente!! Por isso todas as experiências e opiniões são válidas.

A cada dia eu chego à conclusão de que não há nada de extraordinário na Índia assim como não há nada de extraordinário em qualquer lugar do mundo então não sei porque tem gente que se acha. Por isso não tenho motivos para querer mostrar que sei mais do que qualquer um ou sou mais especial do que qualquer moça apaixonada. O que eu ganho ao tentar mostrar um conhecimento que não leva a lugar nenhum senão subestimar os outros ou me achar a coca-cola no deserto?  Não preciso dar risada de uma mulher que se apaixonou por um indiano e não deu certo. Não preciso humilhar quem pede ajuda ou conselho. Não preciso ridicularizar ninguém publicamente. Não sou melhor do que ninguém. Já vi muitos casos assim por aí. As pessoas costumam dizer na internet o que não conseguem dizer pessoalmente. Muitos usam os computadores como máscaras. Por trás da tela do computador é muito fácil ofender, humilhar ou se tornar um pseudo intelectual.

Gosto de contar sobre minha experiência, trocar ideias, conhecer pessoas que tem interesses em comum, manter contato frequente com minhas colegas de blog, ler sobre suas experiências e opiniões,  aprender com os comentários, mostrar meu ponto de vista e aprender cada dia mais, sem frescura, ser apenas do jeito que eu sou, sem mais nem menos.






Beijos!



Um pouco da culinária Punjab

Amo muito tudo isso!!

"Quando as pessoas compreenderem que o mundo não é para ser disputado palmo a palmo,
mas sim compartilhado,
 quando deixarem de lado o desejo de ser "O Centro das Atenções",
talvez entendam que a humildade é privilégio dos grandes".

(auto desconhecido)



Bem que eu gostaria de dar uma dessa de presente

Beijos!!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Celebridades de Bollywood com e sem maquiagem


Vídeos sobre a Índia

Procuro incentivar garotas que namoram indianos e querem visitar ou morar na India, a assistirem vídeos sobre esse país e o dia-a-dia das pessoas, não apenas filmes de Bollywood. (É importante se informar muito antes de visitar qualquer país). Na internet existem inúmeros documentários, notícias, procure ler muito os jornais e as principais notícias da região. Não fique apenas lendo coisas bonitinhas e românticas, ok!!. Selecionei documentários e é claro que não dá pra colocar tudo num post só! No youtube você encontra muita coisa. Se você pretende conhecer a India vale a pena assistir e estar sempre atualizada. Isso aqui é só pra ter uma ideia, porque a Índia como qualquer outro país, também é cheia de contrastes.

 Obs: eu disse "conhecer a Índia" , porque "conhecer os indianos" é mais complexo do que se imagina.

Old Delhi. Neste vídeo só me fiz uma pergunta: onde estão as mulheres?


Welcome to India Parte 1

Welcome to India Parte 2

Welcome to India Parte 3



Varanasi - legendas


India: Rico x Pobre


Diferentes classes sociais da India

Desenvolvimento





terça-feira, 14 de maio de 2013

Só Jesus na causa!!

Não tem nada a ver com a Índia, mas fiquei CHOCADA com as respostas!
Desculpem não encontrei em português. Não é por nada não, mas achei ridículo o sarcasmo de alguns, só faltavam dizer "não preciso ter conhecimento sobre nada além do meu mundinho e nenhuma outra cultura, porque eu me basto".



Beijos

Decepção com a novela Salve Jorge


Não vou me prolongar no assunto, eu sempre fui noveleira mas ultimamente me decepcionei muito. Essa novela Salve Jorge é horrível, esperei tanto pensando que assistiria cenas da Turquia, costumes, e não essa mesmice de traições, violência, armas, morte, etc
Encontrei esse vídeo por acaso e deixo aqui para quem participa da mesma opinião. Finalmente alguém do meio artístico que teve coragem de desabafar a verdade.



Beijos!

sábado, 11 de maio de 2013

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

Um beijo para todas as mamães! Mamães boazinhas, mamães exigentes, mães leoas,  mães guerreiras, mães corujas, futuras mamães, parabéns a todas as mães e claro, também para a minha mãe linda, guerreira que eu amo demais!