Acho que muita gente gosta de decoração indiana. Inclusive eu sou apaixonada por isso. Mas muitos sites mostram uma decoração completa, fazem uma poluição visual, estampas e cores carnavalescas, não explicam o que faz parte de uma decoração indiana e o que foi simplesmente adaptado para deixar o ambiente mais "indiano" possível.
Não entendo nada de decoração e eu queria um site simples e objetivo para aqueles que também não entendem nada de decoração mas querem ter uma noção e assim fazer tudo a seu gosto. Eu queria um site que me explicasse tudo desde o início, por onde começar.
Cada pessoa tem um gosto particular e não quero "copiar" as idéias. Quero tirar de cada idéia uma informação e depois decorar do meu jeito. Se você também pensa assim, espero que goste do post!
Pelo que eu reparei a decoração indiana não depende de móveis e objetos de decoração caros. O importante é o aconchego, o conforto que o ambiente traz. E também nada de exagero em tecidos e estampas. Muitas vezes um tapetinho ou uma capa para sofá faz toda a diferença.
Vamos começar pela sala:
Os móveis indianos são muitas vezes feitos de madeira bem escura. Igual aqueles que vemos vendendo em lojas de móveis antigos. A preferência por esses móveis são a durabilidade. Esses sim são mais caros, mas não essenciais caso não se possa comprar um. Os sofás são baixinhos em forma de L ( modelos mais modernos) ou parecidos com as antigas "namoradeiras" (modelos mais tradicionais).
Alguns exemplos:
Abaixo estão alguns modelos do Rajastão
A diferença está nos ornamentos. A madeira é mais trabalhada e são mais coloridos.
Eu não me sentia atraída por esse filme pois eu achava que era filme de criança, até que uma amiga minha disse que era um filme que contava uma história que se passava na India. Fui no mesmo dia assistir.
Gostei muito, me surpreendi com a história. Prendeu a atenção do começo ao fim. Pra quem gosta de filmes que repassam uma mensagem de vida, esse é o filme certo. Adorei!
Pi Patel (Suraj Sharma) é filho do dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a família decide vender o empreendimento devido à retirada do incentivo dado pela prefeitura local. A ideia é se mudar para o Canadá, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma terrível tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala chamado Richard Parker.
Ang Lee é um diretor impressionante, pela diversidade de seus filmes. Este taiwanês de 58 anos já fez trabalhos tão distintos quanto a adaptação de um super-herói dos quadrinhos (Hulk), um drama de forte tensão sexual (Desejo e Perigo), a história de um amor homossexual proibido (O Segredo de Brokeback Mountain) e um típico filme de artes marciais (O Tigre e o Dragão). Pode-se dizer que Lee jamais se repete, transitando em diversos gêneros e estilos com uma habilidade rara de ser encontrada. Em As Aventuras de Pi ele mais uma vez se reinventa e, novamente, obtém sucesso.
Baseado no consagrado livro "A Vida de Pi", de Yann Martel, o longa-metragem impôs desafios técnicos ao diretor. Afinal de contas, como contar uma história onde um jovem divide um bote com um tigre ao longo de boa parte da narrativa?
Entretanto, definir As Aventuras de Pi apenas como um filme belo seria reduzi-lo bastante. Há um forte lado religioso impregnado na história, de início pregando a possibilidade de que alguém possa ser temente a três crenças ao mesmo tempo. "A fé é uma casa de muitos quartos", diz o já adulto Pi em determinado momento. Deixando de lado a crítica indireta de que todas as crenças são, de certa forma, iguais, há um nítido esforço no filme para que nenhuma das religiões citadas seja, de alguma forma, ofendida.
A luta pela sobrevivência sustenta todo o decorrer do filme, baseada em dois pilares: a relação do homem com o animal, e como ela é moldada de acordo com a necessidade de momento, e a própria natureza. É a partir da riqueza destes dois elementos que o filme, pouco a pouco, conquista o espectador, seja pelo inesperado ou pela própria beleza das sequências exibidas. Neste ponto o 3D faz diferença, dando um impacto maior a algumas cenas graças à sensação de profundidade oferecida pelo formato. A questão da religião retorna forte já perto do final, com um desfecho brilhante que deixa o espectador atônito.
As Aventuras de Pi é um belo filme que faz jus à carreira de Ang Lee, seja pela diversidade ou pela ousadia. Dono de uma fotografia deslumbrante, o longa impressiona pela excelência dos efeitos especiais mas tem como maior qualidade sua própria história. Trata-se de um raro caso em que os efeitos servem ao filme, sendo usados para ajudar a contar uma história ao invés de brilharem por si só. Destaque também para o jovem Suraj Sharma, que segura com carisma e competência o papel de Pi quando jovem. Muito bom.
Race 2 estreará em janeiro de 2013, poderemos assistir mais tarde na net, já que o cinema indiano anda muito devagar aqui no Brasil, só mesmo o youtube pra nos salvar.
* Gato preto dá azar (tadinho..eu adoro gatos) e seus miados de noite no telhado significam má sorte.
* Para muitos indianos o uivo do cachorro é mau agouro. Eles acreditam que os cães tem uma visão do plano espiritual capaz de enxergar o deus da morte e é por isso que o cachorro uiva.
*Enquanto tomamos leite quente antes de dormir para relaxar, eles tomam ao acordar para despertar. E alguns tomam leite com açafrão.
* O mesmo sobre o chá: bebemos o chá ao deitar ou ao final da tarde para relaxar. Os indianos bebem o tempo todo principalmente ao acordar, eles dizem que ajuda a despertar.
* Ao contrário do que muitos pensam, a pimenta vermelha não é usada em todas as casas. Eles usam a pimenta verde pois acreditam que seja mais benéfica para a saúde. A pimenta vermelha é a famosa causadora de hemorroidas, por isso eles não usam. Apenas em hotéis ou restaurantes chiques.
* O famoso tempero Curry não é usado nas casas, somente em hotéis. Quando os indianos dizem "curry" eles se referem a qualquer tipo de molho, não necessariamente o tempero que conhecemos aqui.
* A maioria dos indianos do norte não gostam de comida seca, eles preferem comidas que tenham algum caldo.
* Não estranhe se você presentear alguém e essa pessoa não abrir o presente na sua frente. Eles gostam de abrir o presente depois e longe dos convidados. Fiquei sabendo disso quando uma vez meu marido falou que não gostou que uma amiga minha que fazia aniversário abriu o presente que a gente deu logo na hora. Mas eu falei que isso é normal, e se a pessoa nao abre na hora parece que não está nem aí pra gente. Aí ele disse pra eu não me ofender na India pois todo mundo recebe o presente e leva o pacote para o quarto e só abre depois que a festa acaba e longe dos convidados. Eu perguntei qual a lógica disso. Ele disse que não é correto abrir na frente de todo mundo, pois uns convidados podem presentear com algo mais caro enquanto outros trazem presentes mais simples, mais baratos, e isso pode ser constrangedor para os convidados que trouxeram algo mais simples.
Realmente concordo, isso é verdade. Mas ainda prefiro quando a pessoa abre na hora e diz que gostou!
Em primeiro lugar, me desculpem a falta de atualização! Não sei se a fase de empolgação já passou mas hoje em dia procuro prestar atenção em outros assuntos que não sejam a "vida colorida da India". Existem muitos blogs que falam sobre isso, não vou deixar de falar também.
Mas o foco deste blog continua sendo a convivência com alguém de uma cultura tão diferente, como supero esses obstáculos e como enfrento cada diversidade. Aqui coloco o meu ponto de vista, não tenho todas as respostas mas gosto de escrever sobre os dois lados da moeda, as delícias e os desafios de se aventurar num amor assim.
É incrível como a gente amadurece. Percebo que deixei de ser telespectadora de uma história de novela, de muitas histórias semelhantes com ou sem finais felizes. Hoje entendo que cada história é diferente da outra.
Quantos blogs eu li para chegar até aqui! Quantas experiências relatadas, blogs que se tornaram eternos, outros que foram excluídos, ou estão esquecidos, tem também aqueles que voltaram com força e tudo. Quantas alegrias e tristezas compartilhadas. Eu era uma telespectadora, leitora assídua (ainda sou), e cada história me ajudou (e ainda me ajuda muito) a entender tudo isso.
Porém chegará uma hora que você será a protagonista e cada capítulo será escrito por você mesma assim como está acontecendo comigo e tantas outras garotas que se casaram com um estrangeiro.
É engraçado, tem hora que sigo mais a cultura indiana do que a minha e não sei porque isso acontece. Mas hoje tenho uma visão diferente de muita coisa, tanto positiva quanto negativa, e mais tarde escreverei aqui.
Este vídeo mostra a grande diversidade das tradições, maneiras, hábitos e costumes na India. Cada parte da India tem suas diferentes tradições e idiomas, mas todos tem o mesmo lema: "Sim, nós somos indianos unidos na diversidade. Unidos venceremos, divididos cairemos".
Hoje foi celebrado no Centro Cultural da India, São Paulo, o aniversário do Guru Nanak Dev Ji. Ele é o primeiro dos dez gurus, fundador do sikhismo.
Teve início às 10 da manhã com café da manhã e às 10:30 uma apresentação com mantras e ensinamentos, artes marciais do sikhismo, e ao final, já por volta de uma hora da tarde, o langar ( principal refeição).
Artes marciais
Guru Nanak
Foi a minha primeira experiência em uma celebração sikh. Eu vesti meu conjunto punjab e me senti muito bem ao ver muitas brasileiras e indianas vestindo o tradicional punjab suit também.
Usei a dupatta sobre a cabeça no momento da celebração (as mulheres sempre cobrem os cabelos como forma de respeito e os homens usam turbante ou patka) e foi recomendado deixar os sapatos do lado de fora.
Ao final, no momento do langar, ficamos sentados no chão, numa sala bem limpa, todos juntos independente do sexo, cor, raça e religião. Foi servido roti, grão de bico, arroz indiano, iogurte, vegetais, arroz doce típico indiano e sobremesa. Suco e água. Tudo à vontade, quantas vezes desejasse repetir. Os rapazes e crianças passavam servindo a refeição.
Langar
Faltou foto do iogurte e sobremesa. A bateria da câmera acabou bem na hora
Me senti muito bem, fiquei meio tímida em meio a outros indianos, mas todos foram cordiais e algumas indianas puxaram conversa comigo, arranhei meu inglês rs, algumas eu não entendia nada do que elas falavam, outras já arranhavam o português e no final a gente se entendia. Elas gostaram muito de me ver vestida com roupas típicas iguais as delas!
Gostei muito dessa experiência com a comunidade sikh.
Sériooo eu pensava que só eu tinha muita dificuldade pra falar hindi e punjab!! Eu repito mil vezes a mesma palavra até aprender a forma certa de pronunciar pra não pesar tanto no sotaque. Achei engraçado o Akon passando por esse apuro também!rs
Estou viciada nessa música.
Vídeo oficial do filme hindi "Ra One" com Shahrukh khan
O que me traz uma satisfação muito grande, chega a amenizar os problemas do dia-a-dia é a forma que muitas vezes o estrangeiro é tratado no Brasil. Só de receber um sorriso, um "welcome to Brazil", um" bye bye" meio sem jeito, ou alguém arranhando o inglês tentando mostrar o seu melhor para se comunicar com meu marido, me deixa muito feliz. Não sentimos o preconceito que sentiríamos em alguns países da Europa ou América do Norte, por exemplo. Aqui no Brasil as pessoas não tem medo de falar com gringo, não olham com a cara feia ou não fingem que não te enxergam.
As vezes chegam a se inconvenientes com tantas perguntas, mas não tem maldade ao passar uma informação ou desejar um bom dia. Aqui ninguém olha um estrangeiro como invasor, seja ele de um país de 1º mundo ou não.
Esse é um dos pontos positivos que graças a Deus a nossa pátria nos oferece.
Um trabalho que exige talento e dedicação. Ao assistir os vídeos posso dizer que dou ainda mais valor a a cada detalhe que não foi deixado para trás, a cada gota de suor.
Acredita-se que esse filme corre o risco de ser retirado do youtube por motivos religiosos e políticos na India, pois sua exibição nos cinemas foi proibida. Então não percam a oportunidade de assistir a verdade.
Sim, é verdade que a India é o país da espiritualidade, deuses, gurus, santos, sadhus, mahatma´s e devotos.
A India é o país da espiritualidade, mas os indianos não são espiritualizados. Entendeu?
Apesar disso também é uma verdade que na India algumas pessoas tornam uma pessoa normal como um deus. Infelizmente muitos se aproveitam disso e fazem da religião uma profissão, apenas querem fazer dinheiro em cima da fé de outras pessoas.
Por isso coloquei esse filme aqui a pedido de meu marido, a fim de informar as pessoas a não seguirem qualquer um que se diz religioso.
O que são os santos? Santos são aqueles que não tem intenção de tomar dinheiro de você. Não fazem nada em troca de favores. Eles vivem para Deus e apenas para Deus. Eles abrem mão do conforto da vida material para uma total dedicação a Deus. Não são pessoas VIP, milionárias ou maharajas. Eles são simples, puros.
De acordo com esse filme, esses tipos de pessoas "sagradas" fazem os outros tolos. Não sigam nenhum tipo de aproveitador em nenhum lugar do mundo nem mesmo na própria India. Meu marido diz: "sejam cuidadosos com esse tipo de pessoa porque eles brincam com seus sentimentos espirituais e seus deuses".
Esse é o principal motivo que meu marido pediu para colocar esse vídeo e pediu para escrever isso a fim conhecimento a respeito de falsos sadhus.
Filme completo - legendas em inglês
De acordo com o filme, os personagens foram inspirados em líderes religiosos idolatrados na India. Na coluna da esquerda, são os personagens do filme. Na coluna da direita são os reais e famosos "santos" criticados no filme, famosos na India seguidos por várias pessoas independente da classe social. Seus seguidores fazem dessas pessoas deuses. Esses "santos" vivem como presidente dos EUA e tem poderes políticos de não autorizar a exibição do filme na India.
Isso não quer dizer que todos são assim da forma que o filme mostra ou tenham más intenções. Existem aqueles que levam uma vida religiosa verdadeira.
Hoje consegui tempo, inspiração e um pouco de sossego pra escrever sobre algo muito comum entre os casais mas pouca gente gosta de tocar no assunto.
Se eu recomendo casamento entre diferentes culturas? Não recomendo.
Não estou dizendo que tudo é assim ou assado, do jeito que escrevo aqui, mas quero deixar o meu ponto de vista.
Como eu digo, relacionamento não é manual e nem tem bola de cristal. Mas uma coisa é importante parar pra pensar em quem se envolve pela internet: na personalidade do seu amor.
Ahh todos eles são carinhosos, românticos, afetuosos, amorosos, respeitam muito, religiosos, etc e tal...isso tudo nós já sabemos! A ladainha é a mesma e eu poderia ficar dias tecendo adjetivos para esses seres do outro lado do mundo. Sim, eles parecem alienígenas, vieram de outro mundo só para corresponder aos nossos corações aflitos e partidos. Parece que eles entendem a gente como nenhum outro poderia entender. Você vira para os outros e diz: "É ele!!"
Ehhh eu também já disse isso! Mas e na hora que o amorzinho lindo da webcam chega e você vê o que é viver com ele todos os dias de sua vida? Eu pensava que seria fácil!!! Mas não é!! Pode ser pra uma ou outra, assim como também pode não ser. Não importa se a maioria é 100% feliz. O importante nesse caso é a exceção. E o que fazer se seu amor se enquadrar na exceção? Nós achamos que as diferenças culturais são toleráveis, mas com a convivência descobrimos detalhes da nossa personalidade que nem imaginávamos que poderíamos ter.
Tudo parece lindo, maravilhoso. Mas a vida não fica só no idioma e religião. É muito mais que isso. É uma pessoa de carne e osso. Alguém que tem um passado, tem um ponto de vista, teve uma criação totalmente diferente da sua. Alguém que também teve sonhos diferentes, talvez também nunca tenha imaginado que um dia se casaria com uma estrangeira.
A gente sempre torce pra dar certo. Mas você já pensou no oposto? Se o cara tiver bafo, chulé, não tiver boa higiene. Se o príncipe virar sapo? Eu pensava nisso tudo antes de encontrar meu marido. Me programei para com jeitinho resolver esses probleminhas caso existissem. Graças a Deus não precisei disso, ele se cuida muito, é cheiroso, vai ao dentista regularmente, etc.. porém tive que me ajustar a uma personalidade diferente da vida virtual que eu não imaginava que seria tão difícil de enfrentar. Não dá pra viver de romantismo 24 horas por dia, ninguém é assim, nem eu! O seu amor de internet não é um bichinho virtual daqueles que a gente dá comida, faz carinho e coloca pra dormir.
E nesse caso não importa o tempo de conversa. Eu por exemplo, conversei com meu marido por 3 anos na internet antes de nos conhecermos pessoalmente. Ele nunca mentiu nada, nadinha pra mim. Hoje vejo que tudo o que ele falou da vida dele sempre foi verdade. Porém até hoje tem coisas que ele me surpreende no quesito convivência, e eu também o surpreendo. Já tive momentos que me senti a mulher mais feliz do mundo, como já houveram momentos que pensei em jogar tudo para o alto.
Mas tem gente que cria uma imagem da pessoa e depois se decepciona com isso. Gente vamos enxergar a realidade. Não existe regra, não dá pra dizer que todos são ótimos maridos ou isso ou aquilo. Não posso dizer "são responsáveis" bla bla bla". Cada um é cada um.
Além do amor tem a personalidade. O romantismo existe, assim como existem os dias de impaciência, manias, superstições. Ele pode ser um homem rude, conservador, sistemático. E se isso acontecer? Você está preparada para lidar com isso? Casamento para eles é algo pra vida toda. Até o casal tomar uma decisão favorável para os dois, tal qual uma separação, o caminho poderá ser longo e espinhoso.
Eu que nunca fui casada antes e sem filhos já precisei me transformar na Xena (denunciei minha idade agora rs) em determinadas situações, então aconselho você que tem filhos, ou alguém que dependa de você, a pensar 10 vezes mais antes de entrar de cabeça num relacionamento assim. É um tiro no escuro.
Vale a pena? Se você estiver preparada para amadurecer e não se iludir. Se você entender que príncipes não existem e perceber que já é hora de acordar do sonho de Cinderela. O que existe é um homem de carne e osso com muitas qualidades e também muitos defeitos.
Estou sempre aqui com energias positivas pra vocês, mas também não quero tirar seus pés do chão!
Gente, depois venho com mais tempo escrever tudo o que penso milhares de vezes por dia mas chega na hora esqueço rs
Uma coisa é importante falar hoje...as dores e as delícias de uma vida real.
Quando você está na net, tudo parece mais fácil. As dificuldades são um grãozinho de areia no deserto. Mas quando está na vida real tudo toma proporções diferentes.
Graças a Deus meu marido voltou da viagem, e agora é hora de viver a nossa realidade e não apenas as conversas pelo telefone ou messenger. Ele precisou viajar às pressas e agora estamos novamente na luta de arrumar emprego fixo para ele.
Tenho dedicado meu tempo integral a ele, principalmente pra não cair na rotina pois essa experiência já tivemos no início da relação e não foi fácil.
Recomendo muito esse texto aqui.do blog "Manual(Quase)Prático".
Jhanjar ou Jhanjran é o nome dado para a tornozeleira punjab. Tornozeleiras e anéis de dedo, historicamente, têm sido usados há séculos por meninas e mulheres na Índia.
Em português pronuncia-se Jan Jaran.
Elas também foram usadas pelas mulheres egípcias nos tempos da pré-dinastia.
Nos Estados Unidos, o par de tornozeleiras casuais e formais tornou-se moda no final do século XX.
Na cultura popular ocidental homens mais jovens e mulheres podem usar tornozeleiras de couro ocasionais ( populares nas regiões litorâneas) e tornozeleiras formais de prata, ouro, ou pérolas são usadas por mulheres como jóias de moda no ocidente em somente um tornozelo.
Na India, elas são uma parte importante das jóias da noiva, usadas junto com os saris ou salwar kameez. Mas também é um símbolo de feminilidade da mulher punjab.
Há muito tempo atrás a tornozeleira foi feita com a intenção de limitar os passos. Esta prática foi prevalente no Sudeste da Ásia, onde o efeito era dar um ar mais feminino com passos pequenos. Hoje algumas mulheres ocidentais seguem esta prática, mas raramente em público. Muito raro encontrar pessoas que ainda têm ' tornozeleiras permanentes' soldadas.
As mulheres do Rajastão usam um tipo mais pesado de tornozeleiras, elas são de prata e significam a qual "tribo" pertencem. As mulheres usam como bijuterias, mas também para mostrar a sua bravura como uma tribo contra outras tribos rivais. A moda das tornozeleiras pesadas está em declínio na Índia, mas ainda é comum nas áreas rurais.
A palavra jhangheer quer dizer tornozeleira em hindi e punjabi. Jhangheer significa corrente/cadeia. Isto é significativo na medida em que a tornozeleira era uma "corrente" que a mulher usava em seu casamento. Algumas das tornozeleiras eram pesadas e difíceis de andar, por isso recebeu esse nome.
Tornozeleiras metálicas são de dois tipos - flexíveis e inflexíveis. As flexíveis, são muitas vezes chamadas de paayal, pajeb ou jhanjhar na Índia. Muitas tem aqueles sininhos de modo que fazem sons agradáveis ao andar.
O som era também um lembrete para avisar as pessoas que havia uma mulher por perto, durante os tempos de Purdah (ato das mulheres cobrirem o rosto e corpo com a burca, niqab, dupatta ou ghoonghat, por exemplo).
Alguns modelos são adequados para serem usados diariamente. São mais leves e mais finos, mas sempre com muitos sininhos como estes abaixo.
Tornozeleiras inflexíveis muito antigas.
Dourada ou Prateada?
As tornozeleiras indianas são na maioria prateadas. Os indianos não tem o costume de usar dourado nos pés. Eles acreditam que o ouro é símbolo de riqueza portanto não pode ficar perto do chão (isso depende de cada região, no Punjab por exemplo, esse pensamento prevalece). No dia do casamento algumas noivas até usam tornozeleiras feitas de ouro, mas no dia-a-dia as mulheres preferem as prateadas.
Salangai ou Ghunghru/ Ghungroo é o nome dado aos pequenos sinos que os bailarinos amarram nos tornozelos. No caso dos bailarinos, os sininhos são usados em maior quantidade do que a tornozeleira normal.
Esse um modelo próprio para dança.
Esquerda ou direita?
Na Índia, as tornozeleiras são usadas em ambos os tornozelos.
Qual seu significado?
São simplesmente usadas como enfeite sem conotação sexual. Não é enfeite de prostitutas, mulheres que dançam no harem, bla bla bla..nada disso.
Sempre retratam a tornozeleira como o enfeite mais desejado pelas mulheres. Geralmente ganham como presente de casamento. É o sonho de toda indiana ganhar de presente do marido e que o marido coloque nela! Geralmente a tornozeleira não fica visível pois a calça (salwar) acaba cobrindo os tornozelos, por isso o som dos sininhos mexem com a imaginação masculina..rs
Inclusive as deusas indianas costumas aparecer em pinturas usando tornozeleiras. As mulheres na Índia vestem e se enfeitam da forma que uma deusa indiana se veste, com tornozeleiras, pulseiras, anéis, bindi, etc
Para os indianos, o ato de tocar os pés é um ato de muito respeito. Só fazem isso para cumprimentar alguém mais velho. E nesse caso é uma exceção do marido ao colocar as tornozeleiras na esposa. O que para muitos de nós ocidentais só de pensar em calçar os sapatos em alguém nos traz uma imagem submissão, para o homem indiano, tocar os pés de uma mulher também é submissão. E é nessa exceção que ele se coloca aos pés da esposa, o que demonstra carinho e respeito. É o sonho de toda indiana viver esse dia, mas não é uma regra.
A tornozeleira é considerada algo delicado, feminino. É a marca da mulher indiana, beleza, inocência e inspiração de dezenas de músicas e filmes.