Dica para ter cabelos saudáveis!

Vocês já repararam nos cabelos das indianas? Fortes e resistentes. É claro que uma parte é genética, mas a outra parte são os cuidados. As indianas sempre cuidam muito bem dos cabelos. Símbolo de sensualidade e feminilidade elas gostam mesmo é de mantê-los longos.

Um dos principais cuidados que elas recebem desde a infância é a umectação. Na India é chamado de método champi.
E o que é a umectação? É a aplicação de óleo vegetal em todo o cabelo, massageando o couro cabeludo.

Já no oriente as mulheres faziam o uso do óleo vegetal nos cabelos e na pele, para hidratar, nutrir e manter uma aparência jovem.

Hoje o uso se difundiu no ocidente, e as mulheres passaram a acreditar e perder a vergonha de investir em tratamentos naturais. Sim, digo vergonha pois hoje em dia com a indústria dos cosméticos  as receitinhas caseiras se tornaram ultrapassadas ou perderam a credibilidade, sem falar que o risco de usar as receitas de forma errada ou não tomar os cuidados necessários, pode manchar sua pele ou trazer danos irreversíveis.

Hoje em dia temos mais confiança em usar produtos que são analisados cuidadosamente e é usada tecnologia de ponta. Mas uma receita que nunca caiu em desuso é o óleo capilar. Isso mostra o número de empresas que estão lançando óleos milagrosos que prometem tudo e um pouco mais.

Os óleos capilares se tornaram a sensação do momento. E qual o segredinho das indianas? Óleo! De amla, coco, mostarda..

Já gastei horrores nesse negócio de óleo de argan...é bonzinho, mas de argan mesmo tem pouca coisa. E sem falar que eu acho muito caro. O resto são silicones.
Mas o óleo de côco não. É o melhor aliado do cabelo indiano e é mais barato. Rende muito!!

Hoje existem muitas versões de óleos capilares na India. Existe óleo de côco com amla, limão, e mais um monte de coisa..mas procure usar um óleo puro. Pois esses capilares costumam escurecer um pouquinho o cabelo. Nada que se note em cabelos já castanhos, mas pra quem é loira que nem eu pode achar que escureceu um pouquinho ou chumbou o cabelo.

O óleo de côco é o mais indicado pra quem tem cabelo fino. As meninas dos cabelos afros e encaracolados também aprovam. Ele é bem leve e sai facilmente com shampoo.

Já o óleo de amla existem também os clarinhos que podem ser usados pelas loiras..alguns tem essência de jasmim. A amla é a groselha indiana. O óleo tradicional, escuro-esverdeado, tem um cheiro forte característico. Muita gente não gosta. De início achei muito ruim, mas depois acostumei. Eu só passo quando estou em casa. Mas não passo muito antes de dormir..uma vez passei demais não consegui dormir rsrs
Alguns óleos de amla tem parafina, tem quem não goste.


Existe também o óleo de mostarda. Mas é mais pesado e consistente.

Na verdade você pode usar qualquer óleo vegetal. Se não for possível encontrar o óleo de amla, você pode usar o azeite, óleo de côco ou óleo de amêndoas puro. Qualquer óleo que você usaria na alimentação você pode usar, pois esses saem do cabelos na primeira lavagem. Esses não são vendidos em perfumarias. Você encontra nas casas de produtos naturais ou algumas farmácias e supermercados. Mas não em perfumarias.

Existem quatro tipos conhecidos de óleo de côco que você deve observar na composição:

Coco babaçu (Orbignya oleifera), árvore brasileira e que fornece uma castanha rica em um óleo contendo óleo láurico. Praticamente só é comercializado óleo refinado, pois o óleo virgem possui um aroma de côco muito forte para uso na cozinha ou massagem.

Coco macaúba (Acrocomia aculeata), árvore brasileira e que fornece uma castanha rica em um óleo contendo óleo láurico.. Suas características são idênticas às do babaçu.

Tipo copra: Copra é a polpa seca do côco. Seu nome científico é Cocos nucifera Linnaeus, Arecaceae. O óleo tem aquele  cherinho adocicado, lembrando cheirinho de cocada! Adoro!! É o Coco da praia do qual se obtém a “água de côco” e óleo rico em ácido láurico de sua polpa branca. Existem as versões extra-virgem (rico em vitamina E e aroma de côco), ou refinado (praticamente inodoro). Na India é esse coco encontrado. Mas tem gente que não gosta de sair cheirando cocada. Então a segunda opção é:

Coco Palmiste:  (Elaeis Guineensis):  obtido do caroço da palma. Não tem cheiro nenhum de coco. A primeira vez que comprei pensei que fosse falso mas depois fui saber que esse aqui não tem nenhuma frangrância. Praticamente só é comercializado óleo refinado, pois o óleo virgem possui um aroma de coco muito forte para uso na cozinha ou massagem. A vantagem deste produto é que ele não apresenta o cheiro que o babaçu ou óleo de coco eventualmente trazem, mesmo sendo refinados pois tem quem não goste do cheiro de cocada.

 O refino não altera as qualidades naturais destes óleos devido à sua grande estabilidade ao calor e este processo não envolver o uso de produtos químicos prejudiciais à saúde. 

Além deles, indico também o óleo de semente de linhaça dourada eu gosto bastante. Ele realça as luzes, dá brilho. É o famoso semi di lino. Para quem é loira ou tem luzes vai amar!


Nunca aplique nenhum óleo nos cabelos antes de secador e chapinha. O ideal é aplicar antes de lavar os cabelos, ou só um pouco nas pontas e deixar secar ao natural.

Eu recomendo aplicar antes de lavar os cabelos ou deixar a noite toda e lavar no dia seguinte. E não adianta você usar umas 2 vezes e parar. Isso é ritual de beleza. Você deve fazer sempre de uma a duas vezes por semana!

Deixo a dica pra quem tiver planos de viajar para a India: Não deixe de colocar na sua lista de compras os óleos capilares como o óleo de coco, amla, e óleo de amêndoas. As marcas mais famosas na India e Oriente Médio são Parachute e Dabur, mas existem várias outras boas opções. Vale a pena!

Beijos


Nota: Este post é um editorial. Não é de conteúdo publicitário. Não recebi nada para citar as minhas marcas preferidas. Está em conformidade com os artigos 28 a 31 do CONAR.